O som dos sinos do Mosteiro de Alcobaça vai voltar a ecoar pela cidade no início do próximo ano e vai ser ainda possível, ao visitante, explorar áreas que até agora têm estado fechadas ao público. Até ao final deste ano e no decorrer de 2017, o monumento vai ser alvo de intervenções profundas, de acordo com a diretora-geral da Direção Geral do Património Cultural (DGPC).
O som dos sinos do Mosteiro de Alcobaça vai voltar a ecoar pela cidade no início do próximo ano e vai ser ainda possível, ao visitante, explorar áreas que até agora têm estado fechadas ao público. Até ao final deste ano e no decorrer de 2017, o monumento vai ser alvo de intervenções profundas, de acordo com a diretora-geral da Direção Geral do Património Cultural (DGPC).
“A Ala Norte do Mosteiro de Alcobaça está, de momento, a ser alvo de uma obra de conservação e restauro dos elementos pétreos e caixilharias”, esperando-se que a intervenção esteja “concluída até ao final deste ano”, adiantou Paula Silva, no decorrer do colóquio “Lorvão e Alcobaça no Registo de Memória do Mundo da UNESCO”, que teve lugar na Sala do Capítulo. A obra, que vai custar mais de 100 mil euros, deverá, segundo a DGPC, estar “concluída até ao final deste ano”.
Há outras pequenas obras a decorrer, como é o caso da reparação dos sinos, avaliada em 7.750 euros, e renovação de alguns vitrais. Além disso, “está a ser preparada uma intervenção para candidatar aos fundos comunitários do Portugal 2020, relacionada com a melhoria das acessibilidades, nomeadamente nas entradas do monumento”, acrescentou a responsável. Este projeto será desenvolvido em consonância com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, ao abrigo do projeto Rota dos Mosteiros Património da Humanidade, e, por isso, será afeto a mais dois monumentos, nomeadamente o Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro da Batalha.
“Este tipo de obras não podem ser desvalorizadas, já que são questões importantes, tanto nas ocasiões de grandes eventos como no quotidiano, tendo em conta de que o público tem vindo a aumentar. É uma realidade que nos obriga a tomar medidas, de modo a melhorar a receção dos visitantes”, frisou a diretora da DGPC. Outro ponto importante está relacionado com a permissão de visitas a outros locais do Mosteiro de Alcobaça. Paula Silva esclareceu que é um objetivo “poder aumentar a visita a todo o mosteiro, ou seja, permitir a visita a outros espaços que não são visitáveis
de momento”, como é o caso da Capela do Desterro.