Pode um licor conventual juntar ervas aromáticas e mel de laranjeira e beber da história dos monges de Cister e da cidade de Alcobaça? O Grupo Gala acredita que sim, tendo apresentado o Licor Conventual de Alcobaça na loja “Chocolates Gala” no primeiro dia da Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais.
Pode um licor conventual juntar ervas aromáticas e mel de laranjeira e beber da história dos monges de Cister e da cidade de Alcobaça? O Grupo Gala acredita que sim, tendo apresentado o Licor Conventual de Alcobaça na loja “Chocolates Gala” no primeiro dia da Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais.
O resultado não poderia ter sido melhor. “Durante os quatro dias do evento fizemos 2.600 provas”, adianta Miguel Martins, diretor-geral do Grupo Gala. O segredo talvez seja explicado pela improvável fusão de aromas. “Mais que um licor é uma experiência, uma vez que se adiciona mel de laranjeira ao licor na hora da prova, dando inspiração à história do Mosteiro, dos monges e de Alcobaça”, explica o responsável.
Uma vez que “99% dos visitantes são turistas e grupos organizados, que fazem visitas ao Mosteiro”, e que o conceito da loja “mais do que vender é fazer demonstrações e contar histórias sobre as tradições da cidade”, a ideia de criar o licor conventual surge agregada a um conceito turístico. Até porque, desde a sua abertura, em agosto do ano passado, a “Chocalates Gala” tem a funcionar a “Fábrica da Ginja”, em que mostra todo o processo do licor, com o mesmo objetivo de dar a conhecer os produtos e a história de Alcobaça. No entanto, o concorrente forte – a Ginja de Óbidos – levou o grupo a apostar “num produto diferente, com uma apresentação diferente e com um conceito diferente – o mel é misturado no licor com uma palheta até se dissolver”, nota Miguel Martins.
O Licor Conventual de Alcobaça, que junta, entre outras ervas aromáticas, alecrim e rosmaninho, é produzido pela Licores Abadia, empresa de Alcobaça que já conta com fortes tradições na produção e engarrafamento de licores artesanais.