O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi visitado no ano passado por 226.516 pessoas, um acréscimento de 14,2% em relação ao ano anterior, no qual se tinham vendido 198.406 entradas para o monumento.
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi visitado no ano passado por 226.516 pessoas, um acréscimento de 14,2% em relação ao ano anterior, no qual se tinham vendido 198.406 entradas para o monumento. Mas os dados divulgados na passada semana pela Direção-Geral do Património Cultural revelam ainda um crescimento mais acentuado nas visitas pagas quando comparado com os últimos cinco anos, registando-se uma taxa de crescimento de 17% entre 2011 e 2016.
O Mosteiro, que tem uma área considerável de acesso livre ao público, foi o quinto monumento mais visitado no País, superado na região pelo Mosteiro da Batalha, que recebeu 396.423 visitantes, e pelo Convento de Cristo, em Tomar, que deu entrada de 295.808 visitantes. De salientar que as visitas não pagas à Igreja do Mosteiro de Alcobaça não são contabilizadas nos dados da DGPC.
A diretora do Mosteiro de Alcobaça realça que 2016 foi o ano em que se registou uma maior variação positiva de entradas pagas nos últimos cinco anos, notando “a tendência de crescimento do número de visitantes que se tem vindo a registar na maioria dos equipamentos tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural, facto que se encontra relacionado também com o incremento do turismo no país nos últimos anos”.
Ana Pagará fala de uma “dinâmica que a Direção do monumento tem vindo a imprimir, desde 2015, ao nível da realização de atividades e eventos culturais relevantes, aspeto central da nova estratégia em curso no Mosteiro de Alcobaça, desde encontros científicos de âmbito nacional e internacional (colóquios e conferências) a concertos e outros espectáculos” para justificar os números.
A responsável regista ainda “a implementação de programas de visitas orientadas, temáticas e de carácter geral, que têm tido uma forte adesão por parte dos visitantes, procurando-se assim melhorar a comunicação ao nível dos significados do monumento”. Isto sem esquecer o que considera ser “a consolidação da posição do Mosteiro de Alcobaça, enquanto um dos mais importantes e bem conservados conjuntos monásticos legados pela Ordem de Cister de toda a Europa, no seio da Carta Europeia de Abadias e Sítios Cistercienses e, por conseguinte, na Rota de Abadias Cistercienses, Itinerário Cultural do Conselho da Europa“.
Segundo a diretora do Mosteiro de Alcobaça, são os espanhóis, alemães, ingleses e italianos, mas, sobretudo, os franceses que mais afluem ao Mosteiro. “Os chineses e japoneses, assim como as pessoas oriundas dos chamados países de Leste (em especial Polónia e Russia) estão, de facto, a mostrar cada vez mais preferência pela visita ao Mosteiro de Alcobaça”, acrescenta.