O alcobacense Hugo Pereira ficou de olhos em bico durante seis meses, período durante o qual trabalhou para a Winning League Figo Football Academy na China.
O alcobacense Hugo Pereira ficou de olhos em bico durante seis meses, período durante o qual trabalhou para a Winning League Figo Football Academy na China.
O jovem técnico trouxe muitas histórias para contar e, enquanto regressa ao ativo numa equipa de benjamins B do Ginásio, estuda propostas para voltar para um país que, acredita, se pode tornar numa potência da modalidade.
“Os chineses estão a trabalhar bem no sentido de levarem treinadores com formação e qualidade para apaixonar e treinar os meninos desde cedo”, considera o treinador, para quem o facto de a Liga da China conseguir “atrair jogadores estrangeiros de valor mundial e que não estão em fim de carreira também serve esse propósito de criar paixão”, que trará “resultados” nas gerações seguintes.
Durante os seis meses no Oriente, Hugo Pereira teve de se adaptar a uma realidade “completamente diferente”. “Quando chegámos à cidade de Nanning, onde a academia se instalou, não tínhamos condições de treino. Num dos campos sintéticos que visitámos até existia uma árvore junto à linha lateral…”, relembra o antigo avançado do Ginásio, que teve de quebrar a barreira da língua.
“A comunicação é difícil, porque eles não falam Inglês. Aprendi palavras-chave em Chinês para facilitar o treino, mas a linguagem do futebol é universal e era fácil comunicar com os atletas, através da exemplificação dos exercícios”, sublinha o técnico, que não esconde a vontade de encetar novas aventuras no estrangeiro. “Faz parte dos meus planos sair de Portugal, mas o que interessa é a paixão pelo jogo. E ela pode verificar-se na China ou em Alcobaça”, remata.