Quinta-feira, Março 28, 2024
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Uma claque cheia de Brutus

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Vibram a cada golo, a cada defesa, a cada arrancada e não param de cantar durante os 50 minutos de tempo útil dos jogos do HC Turquel. Em casa e fora. São os Brutus 1964, a claque organizada do clube formada em novembro, que o REGIÃO DE CISTER foi conhecer mais de perto durante o jogo com os italianos do Sarzana para a Taça CERS, que decorreu no passado dia 4 de fevereiro. O resultado foi um empate sensaborão (2-2), mas para a claque foi mais um dia de festa.

Vibram a cada golo, a cada defesa, a cada arrancada e não param de cantar durante os 50 minutos de tempo útil dos jogos do HC Turquel. Em casa e fora. São os Brutus 1964, a claque organizada do clube formada em novembro, que o REGIÃO DE CISTER foi conhecer mais de perto durante o jogo com os italianos do Sarzana para a Taça CERS, que decorreu no passado dia 4 de fevereiro. O resultado foi um empate sensaborão (2-2), mas para a claque foi mais um dia de festa.

O setor direito da bancada central do pavilhão está sempre reservado. Os Brutus 1964 usam tambores, bandeiras, cachecóis e megafones, sendo verdadeiramente aquilo que se apelida de “sexto jogador”. Ainda assim, nas bancadas a claque não faz jus ao nome e afasta-se do estereótipo das claques organizadas, já que o mais importante é “apoiar o nosso Turquel e não fomentar a violência”, defende Luís André, o responsável pela claque, que acompanha e apoia a equipa em todos os jogos. 

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Ainda antes de os jogadores darem a primeira “stickada” na bola, já vários elementos da claque estavam no pavilhão há horas a preparar todos os detalhes. A colocação de uma tarja gigante, a organização dos cânticos e até a divisão de bilhetes levam a que os Brutus 1964 façam, à semelhança de toda a equipa, um “estágio” de preparação para cada encontro.

Vasco Luís foi dos primeiro a sair para o aquecimento. Assim que o fez, as bancadas, e os corações, estremeceram com as batidas no tambor, que por pouco não é maior que o jovem que o tocava. No seio da claque havia Brutus de todas as idades com o “amor pelo Turquel” em comum. 

Como diz a música de apoio: “cantar sem parar” durante a totalidade do encontro. E foi isso mesmo que aconteceu, o megafone só se “calou” para festejar o golo do HC Turquel, que surgiu aos 12 minutos da primeira parte. Festa total nas bancadas com a finalização de Vasco Luís. O público participa, puxado pela claque, pela primeira vez no apoio à equipa. Após o golo, emerge uma bandeira alvinegra do meio da bancada, sinal de orgulho entre os Brutus. Além do festejo dos golos, o megafone ainda se calou, por várias ocasiões, para os Brutus contestarem algumas decisões da equipa de arbitragem. Mas sempre com “elevação” e “fair-play”, frisa Luís André.

O intervalo serviu para descansar as pernas e, sobretudo, a voz. Os primeiros 25 minutos do jogo foram mais que suficientes para uma grande parte da claque ficar rouca. Há quem até beba… um pouco de água para aliviar a rouquidão mas, passados poucos minutos, voltam a cantar e a gritar pelo HC Turquel. 

A paixão pelo clube levou um grupo de elementos a reativar a claque em novembro do ano passado, quando a época já tinha arrancado, e, desde então, os cerca de 15 adeptos têm acompanhado quase todos os jogos do HC Turquel. A única “falta de comparência” registou-se na saída a Valença do Minho, devido à distância. 

Luís André, o responsável pela claque, considera que o apoio é “imprescindível” para a equipa e sente-se muito “orgulhoso” em poder acompanhar os Brutos dos Queixos “semana após semana”. Recentemente, a direção da claque “fundiu” com a BdQ A Aldeia, uma página de informação sobre o HC Turquel no Facebook, para uniformizar “numa página só” tudo o que é preciso saber sobre o clube. A parceria entre os grupos já está a dar “frutos” com a realização de vídeos de apoio aos jogadores. 

O apoio incansável dos Brutus 1964 é sentido no interior do rinque. Tanto que no final da partida todo o plantel do HC Turquel faz questão de agradecer o apoio da claque com cumprimentos e com a realização de um “grito de guerra” em conjunto. “Eles lá dentro do campo sentem o nosso apoio e agradecem-nos o nosso esforço”, revela o adepto. 

No final do jogo a frustração era vísivel no rosto dos Brutus que, depois de “um dos melhores jogos do HC Turquel este ano”, mereciam uma vitória pelo trabalho realizado fora das quatro linhas. Mas, como o apoio dos Brutus é independente do resultado da partida, a claque promete continuar a apoiar o HC Turquel. “A perder ou a ganhar”, o Turquel é o “grande amor” deste grupo de 15 adeptos.

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