Com apenas 13 anos, a alcobacense Carolina Lucas Paulo integrou o lote restrito de atletas que representaram a Seleção Nacional enquanto jogadoras do Cister Sport de Alcobaça.
Com apenas 13 anos, a alcobacense Carolina Lucas Paulo integrou o lote restrito de atletas que representaram a Seleção Nacional enquanto jogadoras do Cister Sport de Alcobaça.
A jovem estreou-se a defender as cores da equipa das quinas do escalão de iniciados, no Torneio de São João da Madeira, no qual apontou 8 golos em 4 partidas. Assim, a atleta é a quarta jogadora do Cister SA a vestir a camisola das quinas.
Apesar de ser muito jovem, Carolina Lucas Paulo já pratica andebol há cerca de 7 anos e, depois da primeira experiência na Seleção Nacional, garante que não vai parar de trabalhar para voltar a ser convocada. “É uma ótima experiência poder representar a Seleção Nacional”, conclui uma das melhores marcadoras da equipa de iniciadas e juvenis do Cister SA, treinada por Tiago Bernardes.
O andebol corre no sangue de Carolina Lucas Paulo. É que também a mãe, Cláudia Lucas, foi internacional nos escalões jovens, enquanto vestia de azul e amarelo. O quarteto de “internacionais” do emblema fica completo com as atletas Rita Marques, que jogou ao lado de Cláudia Lucas durante vários anos, e Filipa Galo.
Entretanto já todas penduraram as sapatilhas mas garantem que dos “tempos do andebol” levam uma “grande experiência pessoal e uma grande amizade”.
Por sua vez, Rita Marques, que praticou andebol entre os 12 e os 20 anos, considera que a prática de desporto “é muito importante para o desenvolvimento enquanto pessoa”. Ainda que nas últimas duas décadas não mais tenha voltado a jogar andebol, a empresária garante nunca ter perdido a ligação ao clube. Prova disso é o patrocínio que a empresa que gere atribui ao Cister SA, visível nos equipamentos do clube.
Além de representar Portugal, o que estas atletas têm em comum é a “entrega ao desporto e ao clube”. No caso de Cláudia Lucas tanto assim foi que depois de uma licenciatura em Educação Física se especializou em andebol e agora treina uma equipa no “clube do coração”.
A técnica Isabel Carolino, que orientou as três internacionais do clube, enaltece o “percurso escolar exemplar” destas atletas, por sempre saberem “conciliar o desporto com a educação”, sublinhando, por exemplo, o caso de Filipa Galo, que chegou a capitanear a Seleção Nacional sub-19, que “hoje é médica”.