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Terça-feira, Abril 8, 2025

Irmãos Vicente da Bandinha da Alegria seguem compasso do pai

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De manhã podem fazer uma procissão, à tarde uma arruada pelas festas populares e à noite tocar num hotel XPTO. Mas por onde quer que a Bandinha da Alegria passe a prestação é a mesma: música e muita alegria, fazendo juz ao nome do grupo e ao legado dos Irmãos Vicente, de Turquel. 

De manhã podem fazer uma procissão, à tarde uma arruada pelas festas populares e à noite tocar num hotel XPTO. Mas por onde quer que a Bandinha da Alegria passe a prestação é a mesma: música e muita alegria, fazendo juz ao nome do grupo e ao legado dos Irmãos Vicente, de Turquel. 

Fundada em 1996, com a missão de levar a alegria a instituições, a bandinha tem atraído os mais variados públicos desde então, de norte a sul do País, com atuações tão variadas quanto as típicas festas da aldeia, ou até em locais mais reservados como o luxuoso Four Seaons Hotel Ritz Lisboa. “A Bandinha da Alegria foi um projeto do meu pai, cujo nome reflete os seus objetivos: dar alegria às pessoas, mas, também, proporcionar ao músicos mais velhos a oportunidade de continuar a tocar”, conta Dalila Vicente. O pai, Silvestre Luís Vicente, gizou um conceito que “juntava a banda filarmónica (pelo tipo de instrumentos) com o conjunto de baile (pelos instrumentos, mas especialmente pelo repertório) com o fito de fazer peditórios, procissões e animação de arraiais e de rua”, conta a professora de música da Academia de Música de Alcobaça.

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Quando da banda foi fundada era composta por nove homens, que realizavam os peditórios de carrinha e, ao contrário do que se possa imaginar quando se pensa em quatro filhos músicos, três dos descendentes foram resistindo aos apelos para integrar a formação. “Já tinha a vida organizada e a bandinha ocupava muito tempo, principalmente ao fim de semana, o que não era ideal”, confessa Dalila Vicente, que em 2005 acaba por juntar-se ao grupo, sendo a primeira mulher a integrar a Bandinha da Alegria. Começou por tocar trompete, passou para o acordeão e nem o saxofone lhe escapou. Já a irmã, Hercília Vicente, apelidada carinhosamente por Cila, confessa que acabou “por ser arrastada pela Dalila”, assumindo também o controlo do trompete e reforçando a presença feminina na bandinha. Dimas Vicente, o “senhor da percussão”, entrou em 2003 e explica que a formação mantém os nove elementos, pois “são os lugares disponíveis na carrinha”.

Mas não será errado afirmar que o “décimo” elemento, e o mais importante de todos, é obviamente, a alegria. “O nosso pai queria que também os momentos em viagem fossem divertidos e de muitas gargalhadas”, recorda Dalila Vicente. Contagiando de boa disposição os que os ouvem e veem, ao longo das décadas, têm servido de inspiração para muitas outras formações, que acabaram por copiar até o reportório. Mas, “não há problema nenhum”, diz Dimas Vicente, já que “ouvir outros ou a Bandinha da Alegria não tem nada a ver, a sonoridade e envolvência são bastante diferentes”. A vantagem sobre a Banda Filarmónica é que os elementos da Bandinha também cantam e a vantagem sobre o conjunto é que “não é preciso palco nem aparelhagem de som”, enumera Dalila. 

Com atuações todos os fins de semana, principalmente no verão, os irmãos admitem que este projeto resultou numa maior aproximação entre todos, estreitando os laços familiares. “Nunca nos rimos tanto”, reforça Cila, sentindo que a missão do pai está a ser a cumprida. 

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