Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Investigadores reclamam núcleo museológico sobre fornos de cal

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Um estudo de três investigadores no âmbito de um Projeto de Investigação Plurianual em Arqueologia, aprovado pela DGPC, considera que é “urgente a realização de ações sérias e multidisciplinares no sentido de recuperar, preservar e divulgar o património arqueológico” dos fornos da cal de Pataias.

 

Um estudo de três investigadores no âmbito de um Projeto de Investigação Plurianual em Arqueologia, aprovado pela DGPC, considera que é “urgente a realização de ações sérias e multidisciplinares no sentido de recuperar, preservar e divulgar o património arqueológico” dos fornos da cal de Pataias.

O resultado daquela investigação arqueológica, que visa registar, inventariar e estudar os fornos de cal artesanais em Portugal, está publicado na revista especializada Al-Madan Online 22-4.

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A investigação começou em 2013, quando foi feita uma primeira visita à vila e na qual os investigadores registaram a existência de oito fornos de cal. Porém, um estudo do Instituto Português de Arqueologia identificou um total de 15 fornos, tendo optado por dividir os mesmos em dois núcleos: Pataias 1 e Pataias 2, com 8 e 7 fornos em cada, respetivamente. Esta foi a base da investigação.

O núcleo Pataias 1 está localizado em Olhos d’Água e à data do estudo verificou-se que existiam 15 fornos, mas que apenas oito foram registados. Entretanto, nos últimos cinco anos foram destruídos três dos quais, para dar lugar a novas fábricas. Por sua vez, o núcleo Pataias 2 localiza-se entre a Rua 25 de abril e a SECIL- fábrica de cimento branco, e uma vez mais o estudo detetou a existência de 18 fornos, mais sete do que os que estão registados na DGPC.

A produção de cal em Pataias remete para a 2.ª metade do séc. XIX e um alvará publico, registado em 1899, atribuído a Joaquim Ribeiro, permitiu inicialmente o funcionamento de quatro fornos de coser cal, localizados em Olhos d’Água. O número aumentou em 1906, com a criação de mais três fornos na freguesia, licenciados a António Vieira.

A investigação focou-se também na análise de todo o processo, desde a extração da pedra, a “enforna”, a cozedura, a “desenforna” e a própria comercialização

 

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