Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Sol da Vila serve beneditenses há três décadas

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Numa época em que gerir um pequeno negócio é um verdadeiro desafio, o amor pelo que se faz pode ser a única motivação para abrir portas diariamente com um sorriso no rosto. É o caso da lanchonete Sol da Vila, que acolhe os beneditenses, com orgulho, há mais de 30 anos.  

Numa época em que gerir um pequeno negócio é um verdadeiro desafio, o amor pelo que se faz pode ser a única motivação para abrir portas diariamente com um sorriso no rosto. É o caso da lanchonete Sol da Vila, que acolhe os beneditenses, com orgulho, há mais de 30 anos.  

O negócio é gerido por Zita da Silva e pelo marido, que viram no espaço, anteriormente explorado como uma papelaria, uma verdadeira oportunidade de trabalho. “Éramos proprietários de uma charcutaria aqui ao lado e quando fomos informados da disponibilidade deste espaço não pensámos duas vezes. Já existia o desejo de expandir o negócio e naquela época considerámos que era uma oportunidade que não poderíamos perder”, conta.

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Durante alguns anos, o casal dividiu as atenções pelos dois negócios, até que a chegada das grandes superfícies comerciais à vila da Benedita resultou na queda do negócio da charcutaria e motivou o encerramento daquele serviço. “Fizemos alguns esforços para manter as portas abertas durante alguns anos, mas acabámos por analisar os prós e contras e vimos que era melhor encerrar portas e dedicar toda a nossa atenção ao café”, recorda a septuagenária.

A proprietária lembra ainda os tempos prósperos do negócio e dos dias em que o café tinha quase sempre os lugares todos preenchidos. “No início servíamos refeições, mas com o tempo verificámos que já não era rentável. Contudo, os negócios são assim mesmo, é preciso reinventar as coisas e seguir caminho”, defende Zita da Silva. 

Embora a lanchonete já não comercialize refeições, o Sol da Vila continua a ser um espaço onde os beneditenses podem encontrar rissóis acabados de fazer, bolos frescos e um bom café, sempre acompanhado de um sorriso e simpatia. “Se estamos a trabalhar com o público não podemos descuidar a qualidade. Quando já não houver capacidade mais vale encerrar portas”, argumenta.  

Mas, essa possibilidade está longe dos planos do casal, que embora esteja exclusivamente dependente do apoio um do outro no que toca à gestão do negócio, não tem planos para “arrumar as botas”. “Já não somos novos, é uma realidade. Não contamos com empregados e por vezes os horários são muito violentos [como foram nos últimos dias com as festividades de Carnaval], mas gosto do que faço e enquanto houver saúde cá estarei todos os dias”, garante. Os filhos do casal não têm ambições de assumir o negócio após o descanso merecido dos pais, mas esta decisão é encarada com tranquilidade pelo casal. “Cada um tem o seu destino e o meu foi gerir este espaço. Fui feliz com esta escolha e é o que interessa”, nota Zita da Silva, com um sorriso.

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