Após alguns meses de adiamento, Isabel Ricardo prepara-se para lançar o seu próximo livro da série “Os Aventureiros”. “Os Aventureiros no Monte dos Contrabandistas” é o volume número 13 que vai para as livrarias no dia 17 de julho.
Após alguns meses de adiamento, Isabel Ricardo prepara-se para lançar o seu próximo livro da série “Os Aventureiros”. “Os Aventureiros no Monte dos Contrabandistas” é o volume número 13 que vai para as livrarias no dia 17 de julho.
“O parto deste livro foi mais complicado, não só devido à Covid-19 em que a editora foi obrigada a adiar o lançamento, mas também porque mudei de ilustrador e tive de trabalhar com ele de forma a que a linha dos desenhos não ficasse muito diferente da anterior”, explica Isabel Ricardo. “No entanto, considero o que o resultado final ficou muito bom”, assegura a autora, adiantando que já neste verão vai começar a escrever o volume número 14 da saga.
O período de confinamento deu-lhe mais tempo para escrever, mas também se tornou um desafio e uma oportunidade para a escritora da Nazaré estar perto dos leitores através dos meios digitais. “A minha contribuição para minimizar estes tempos tão conturbados foi oferecer o que tinha de mais importante: os meus livros”, conta Isabel Ricardo que esteve diariamente ativa nas redes sociais, publicando conselhos do corvo João d’Os Aventureiros, frases de apoio à leitura, excertos dos seus romances históricos e histórias dos seus livros infantis.
No grupo do Facebook “Diário da Nazaré” continua a publicar capítulos do romance “A Revolução da Mulher das Pevides”. “Foi uma experiência nova para mim e bastante positiva no meio de tudo isto”, considera a escritora profissional.
Entretanto, Isabel Ricardo lançou um desafio aos seus leitores mais novos: ajudarem a escolher o título do segundo volume dos “Contos do Bosque Sempre Verde”. “Sempre mantive uma relação de muita proximidade com os leitores, sejam miúdos ou graúdos, e muitas vezes envio-lhes o primeiro capítulo de um livro novo, só para avaliar as reações”, explica. “Em relação a este caso, fiquei na dúvida entre dois títulos e pensei que seria uma excelente ideia os leitores escolherem o nome, uma vez que é a eles que se destina o livro”, acrescenta.
No primeiro volume d’“As Aventuras do Xico-Larico” já tinha feito algo idêntico. “Os nomes das personagens foram inventados por mim quando eu tinha 3 anos, por isso eram completamente malucos e originais e a editora considerou que deveria mudar para outros mais ‘certinhos’”, recorda a autora, entre risos.
“Eu não concordei e pedi a várias professoras para lerem a história aos seus alunos e no final lhes perguntarem se os nomes deveriam ser alterados. Todos eles adoraram os nomes das personagens e pediram para os manter”, adianta.