A pandemia está a fazer crescer o número de inscritos para os Campos de Férias e Centros de Atividades de Tempos Livres (CATL), o que obrigou as entidades a alargar o período das atividades de verão aos mais pequenos e a reinventar a ocupação dos tempos livres.
A pandemia está a fazer crescer o número de inscritos para os Campos de Férias e Centros de Atividades de Tempos Livres (CATL), o que obrigou as entidades a alargar o período das atividades de verão aos mais pequenos e a reinventar a ocupação dos tempos livres.
Foi o caso do Gabinete de Desporto e Cultura da Junta da Benedita, que criou alternativas para garantir mais uma edição das “Ferinhas”, um programa de atividades dedicado a crianças com mais de 6 anos. “Um dos nossos principais objetivos foi dar resposta a uma necessidade dos pais, que não podem permanecer em casa com os filhos por diversas razões, entre elas já terem usufruído das férias devido à pandemia”, revela a coordenadora do Gabinete. Assim, o número de crianças foi reduzido para quase metade (25) e as atividades são realizadas em pequenos grupos, para evitar aglomerados. “O professor faz a desinfeção do espaço e dos objetos utilizados após cada atividade. Garantir esta segurança exige mais trabalho e, para tal, contratámos mais pessoas embora tenhamos menos crianças”, explica Cátia Marques.
As “Ferinhas” decorrem até final de agosto, mais um mês que o normal, e inclui atividades no exterior (visitas ao Jardim Zoológico, ao Centro de Ciência Viva, às praias, entre outras) e na freguesia da Benedita como aulas de pintura, cinema e costura.
Já as atividades do CATL do Centro Paroquial de Nossa Senhora da Ajuda, na Vestiaria, foram adaptadas aos recintos escolares. “Os jogos de água substituem as idas à praia e à piscina. Através de uma parceria com a Escola Básica da Vestiaria, podemos utilizar o recinto escolar para realizar algumas atividades com mais liberdade”, avança Margarete Arcanjo, animadora do Centro. O CATL recebe 11 crianças, embora o número de solicitações seja superior, que têm a oportunidade de “conviver em segurança”. “Este ano não vamos encerrar em agosto porque há muitos pais que vão continuar a trabalhar. Os meninos são felizes aqui e os pais ficam mais descansados porque sabem que estão supervisionados e seguros”, assegura a animadora.