O negócio online das peças utilitárias de cerâmica produzidas pela Val do Sol Cerâmicas ficou reforçado com a pandemia, o que levou a empresa sediada na localidade da Moitalina, na freguesia das Pedreiras, a aumentar a produção e a contratar mais colaboradores.
O negócio online das peças utilitárias de cerâmica produzidas pela Val do Sol Cerâmicas ficou reforçado com a pandemia, o que levou a empresa sediada na localidade da Moitalina, na freguesia das Pedreiras, a aumentar a produção e a contratar mais colaboradores.
“Os nossos clientes têm uma forte presença no online, o que colocou a empresa numa situação privilegiada antes da pandemia. Quem trabalha com a base branca de cerâmica está mais dependente da hotelaria e da restauração e por isso foi mais atingido com esta crise. Nós trabalhamos com outras bases, cujas vendas já tinham um grande impacto no online“, explica Eduardo Alves, CEO da Val do Sol Cerâmicas. Na generalidade, “a retoma está a ser muito forte, sobretudo nos Estados Unidos da América e no norte da Europa, onde os mercados estão a reagir muito bem ao comércio online”.
Com as lojas fechadas um pouco por todo o mundo, “a venda online foi a bóia de salvação de muitos”, enfatiza Eduardo Alves, estimando que antes da pandemia o negócio online dos clientes representava 30% do volume de negócios da empresa e que agora, em plena pandemia, deverá rondar os 80%.
O aumento do comércio online teve um impacto direto na empresa, que aumentou “10 a 15%” da sua produção desde o passado mês de março e que precisou, por isso, de criar novos postos de trabalho. “Foi necessária mais mão de obra para fazer face à procura do produto dos nossos clientes”, confirma o empresário, que divide a administração da empresa familiar com o pai e a irmã.
A empresa distingue-se ainda no setor da cerâmica por trabalhar “num processo vertical”, com uma unidade própria de fabrico da pasta e uma outra unidade dedicada ao fabrico do vidro. “Desta forma, conseguimos controlar todo o processo e garantir a diferença nos nossos produtos”, sublinha o CEO da empresa, que exporta toda a sua produção. “Só compramos a matéria-prima crua”, acrescenta Eduardo Alves.
Com 260 trabalhadores e com uma produção anual de 4 a 5 milhões de peças de cerâmica utilitária, a Val do Sol prepara-se para fazer novos investimentos até final do ano, com vista a aumentar a produção.
lém disso, a Val do Sol tem um curso um projeto que foca a sustentabilidade dos produtos através das matérias-primas. “A marca da empresa é fazer diferente e é nisso que estamos sempre a trabalhar, tentando estar um passo à frente, à semelhança do que aconteceu agora com a pandemia”, considerou o empresário. “A sustentabilidade também será um fator decisivo no futuro e é nele que também estamos a trabalhar”, conclui o CEO.