Quinta-feira, Março 20, 2025
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Aldeia do futsal diz “até já” ao eterno capitão Espanhol

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Depois de 267 jogos e uma centena de golos, a aldeia do futsal despede-se do capitão Espanhol, naquele que será para sempre uma figura muito acarinhada no emblema da Burinhosa. Espanhol, alcunha dada pela ligação familiar ao país vizinho, despediu-se do CCRD Burinhosa com um “até já”.

Depois de 267 jogos e uma centena de golos, a aldeia do futsal despede-se do capitão Espanhol, naquele que será para sempre uma figura muito acarinhada no emblema da Burinhosa. Espanhol, alcunha dada pela ligação familiar ao país vizinho, despediu-se do CCRD Burinhosa com um “até já”.

“Decidi deixar o clube esta época porque fui pai recentemente e com a pandemia da Covid-19, optei por não arriscar a saúde da minha família e da minha filha recém-nascida Maria Leonor”, revela Espanhol ao REGIÃO DE CISTER, acrescentando que a par da pandemia, está a mudar de residência e que vai aumentar o espaço do seu ginásio. “A ideia não é integrar um novo projeto, prende-se apenas com motivos pessoais e aos quais senti que devia dar mais importância neste momento”, afiança.

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Espanhol é o único jogador  em atividade no clube que fez a caminhada gloriosa até à Elite, motivo que muito orgulha o leiriense. “O Espanhol que chegou à Burinhosa é o mesmo que hoje interrompe a ligação”, assevera o fixo, recordando alguns dos momentos mais especiais que viveu na aldeia do futsal.

“A subida à Elite em 2013/2014 e a final da Taça de Portugal, em 2016/2017, foram dos momentos mais especiais, mas destacaria a subida de divisão”, aponta o jogador, esclarecendo que esse era o objetivo do clube quando chegou, e que mais tarde permitiu a participação na final da Taça de Portugal.

O eterno capitão não sabia, mas o REGIÃO DE CISTER revelou-lhe que durante uma década no clube somou uma centena de golos. “Não estava a par dessa estatística, mas é algo que me orgulha”, sublinha Francisco Calado, destacando o golo na vitória sobre o Ladoeiro (9-7), na época 2010/2011. “Foi um chapéu bonito”, brinca. Entre outros tentos, relembrou ainda o golo que marcou a 45 segundos do fim da partida e que deu a vitória sobre o F. Azeméis (3-2), em 2016/2017.

O “menino da aldeia” interrompe um ciclo, mas não descarta o regresso. “Quando o momento que o Mundo atravessa estiver ultrapassado, estarei disponível para voltar a servir o CCRD Burinhosa”, remata o atleta, completando que não quer que a história do “menino da aldeia fique por aqui”. Até porque quem o conhece sabe que Espanhol é do CCRD Burinhosa e o CCRD Burinhosa será sempre de Espanhol. É apenas um “até já”, capitão.

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