A Frubaça – Cooperativa de HortoFruticultores está a concluir o projeto da nova central de armazenamento de fruta na freguesia da Maiorga, que vai permitir o aumento em 10 mil toneladas da sua capacidade de armazenamento em frio.
A Frubaça – Cooperativa de HortoFruticultores está a concluir o projeto da nova central de armazenamento de fruta na freguesia da Maiorga, que vai permitir o aumento em 10 mil toneladas da sua capacidade de armazenamento em frio.
O investimento, avaliado em cerca de 7,5 milhões de euros, teve início em 2018 com a preparação com o terreno próximo da zona de produção da Frubaça. Segundo o diretor-técnico da cooperativa fruteira, o projeto era há muito necessário, uma vez que existia uma carência de estruturas de frio, o que obrigava ao arrendamento de espaços na região.
“A carência de espaço de armazenagem deve-se ao aumento de produção dos associados da cooperativa, assim como à conversão de espaços para outras atividades da empresa que cresceram, como as lojas de venda direta ao público e a operação relativa à produção de sumos naturais. Tal realidade obrigava a empresa a arrendar espaços entre o Cadaval e Leiria”, explica Jorge Periquito ao REGIÃO DE CISTER.
Apesar de a empreitada só estar totalmente concluída no final do mês de outubro, a fruta já está nas instalações. O novo espaço permite condições de armazenamento com tecnologia de ponta, essencial para a qualidade final do produto, e a libertação de espaços para a campanha da fruta.
“Garantir a boa qualidade da fruta não é fácil e por isso estamos sempre empenhados em procurar novas formas de assegurar a mesma. As instalações possuem um novo equipamento de pré-calibragem que vai tornar o processo de comercialização da fruta mais cómodo e simples”, assegura. Uma vez que se trata de um equipamento robótico, a Frubaça não verifica a necessidade de proceder à contratação de um elevado número de colaboradores para as instalações.
Sobre a campanha da fruta deste ano, Jorge Periquito revela que as condições meteorológicas pouco favoráveis levaram a uma quebra de produção na ordem dos 20%. No entanto, o diretor técnico mostra-se satisfeito com a qualidade da fruta. “Este ano teremos menos fruta para apanhar, mas a qualidade é superior à dos anos anteriores. Num ano tão atípico, são, apesar de tudo, boas notícias”, atesta.
A pandemia de Covid-19 obrigou também a alterações na Frubaça e na preparação da campanha de apanha da fruta. A cooperativa procedeu ao aluguer de contentores para a segmentação de equipas de trabalho e a um grande investimento na aquisição de materiais de proteção individual para funcionários e colaboradores na apanha da fruta.