Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Projeto de alcobacense expõe centros de produção animal

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Expor a indústria animal e alertar para o sofrimento e impacto ambiental da mesma foram as principais razões que levaram a alcobacense Janine Oliveira a visitar “locais sombrios” para um projeto fotográfico. A jovem estudante de Fotografia visitou seis centros de produção animal, que revelam uma realidade pouca conhecida e divulgada.

Expor a indústria animal e alertar para o sofrimento e impacto ambiental da mesma foram as principais razões que levaram a alcobacense Janine Oliveira a visitar “locais sombrios” para um projeto fotográfico. A jovem estudante de Fotografia visitou seis centros de produção animal, que revelam uma realidade pouca conhecida e divulgada.

A alcobacense frequenta uma licenciatura em Fotografia, no Instituto Politécnico de Tomar, e foi no âmbito das atividades letivas que surgiu a ideia para o projeto. “Sempre pensei em realizar um projeto desta natureza e este ano como projeto final da licenciatura decidi que era o momento ideal para a execução do mesmo. A indústria e o sofrimento animal é um assunto que sempre me preocupou como amante de animais”, explica a jovem, lamentando que o consumo de carne ainda seja muito comum nos dias de hoje.

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Assim, munida da sua câmara fotográfica, Janine Oliveira partiu à descoberta de seis centros de produção animal, alguns no concelho de Alcobaça, com o objetivo de documentar esta realidade.

“Optei por ir a estes locais para mostrar a realidade presente nos mesmos… para poder impactar mais o espetador. Pretendo que o espetador ao observar tais imagens, tome consciência do sofrimento animal e que consiga sentir empatia pelos mesmos, tentando refletir sobre as suas escolhas e como estas podem afetar não só estes seres, mas também como  o mundo em si”, analisa. 

A carne que Janine Oliveira fotografou não está limpa, cortada em pedaços e embalada como se encontra nos supermercados. As imagens captadas nos espaços que apelida de “lugares sombrios” mostram os animais mortos, a caminho do matadouro, pendurados ou ainda a sangrar.

A realidade não chocou a fotógrafa, que para se preparar para o projeto consultou várias fontes de informação. “Claro que me afeta sempre, porém como sou vegetariana sempre me informei e vi bastantes artigos e documentários que me ajudaram a preparar mentalmente para a execução deste projeto”, explica. 

As imagens foram recolhidas entre outubro e dezembro do ano passado com uma máquina fotográfica digital e com recurso a diferentes técnicas que permitiram dar a ideia que as fotografias foram tiradas à noite e realçar os animais.  

“Por momentos não paramos para pensar no impacto e consequências que isto pode trazer. Espero que este projeto ajude a mudar mentalidades”, conclui. O trabalho da jovem foi recentemente partilhado pelo jornal Publico.

A paixão pela fotografia de Janine Olveira surgiu desde cedo e é hoje um “refúgio” para a jovem de 21 anos.

“O interesse pela fotografia surgiu bastante cedo. Desde pequena que sempre fui muito observadora do mundo que me rodeava, mas foi a partir dos 12 anos, que ao pegar num telemóvel comecei a capturar tudo o que me chamava a atenção- maioritariamente os detalhes da natureza”, conta a alcobacense ao REGIÃO DE CISTER.

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