Domingo, Novembro 3, 2024
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Favicri prevê aumento de 30% nas vendas até final deste ano

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São produzidas 14 mil peças por dia na Favicri, empresa de vidro da Martingança, que este ano deverá aumentar em 30% o volume de negócios. No ano de 2020, faturou 3,5 milhões.

São produzidas 14 mil peças por dia na Favicri, empresa de vidro da Martingança, que este ano deverá aumentar em 30% o volume de negócios. No ano de 2020, faturou 3,5 milhões.

Com 34 anos de atividade, a fábrica de vidros e cristais produz e comercializa peças decorativas e utilitárias, com destino ao mercado estrangeiro, sendo que a exportação representa já 95% da produção. As peças chegam a 23 países diferentes, com especial relevo para Itália, Holanda, Inglaterra, França, Espanha e Estados Unidos da América. Foi aliás, do outro lado do Atlântico que a Favicri criou para um cliente uma marca própria made in Portugal. Todas as semanas são carregados entre 14 a 16 camiões com destino ao mercado além fronteiras.

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No ano de 2020, a Favicri investiu num novo forno com capacidade para 25 toneladas, num investimento de 4,5 milhões de euros, que permite “uma poupança de energia muito grande”, explica o sócio-gerente, Telmo Santos. Parte da verba foi resultado da candidatura do projeto ao Portugal 2020.

Apenas 10% da produção é feita de forma manual, em que o vidro é soprado por um vidreiro. De resto, a empresa, que utiliza 50% de vidro reciclado (que compra à Crisal), apostou na automatização das linhas de produção espalhadas pelos 8 mil metros quadrados de área coberta.

A produção é contínua nos 365 dias do ano e assegurada pela maquinaria robotizada e pelos 65 colaboradores. “Só assim conseguimos ser competitivos”, reflete Telmo Santos, falando da mudança operada na capacidade de produção, que hoje permite à empresa responder com eficácia aos apertados prazos que os clientes exigem. “É um ritmo muito acelerado porque o mercado é muito agressivo”, explica o sócio gerente.

Nos postos de trabalho da empresa encontram-se funcionários das mais inesperadas origens. Aos portugueses juntam-se nigerianos, paquistaneses, indianos e brasileiros.

A empresa consegue assegurar todas as fases de produção, que começa no gabinete de design, passa pelo fabrico das peças, a colocação de rolhas de cortiça nos garrafões – um dos produtos mais procurados – e termina no embalamento.

A Favicri é um negócio de família e já vai na terceira geração. Foi fundada por Manuel Agostinho dos Santos, pai de Telmo e de Paulo, os dois sócios, e nos quadros da empresa já estão também os netos do fundador, que, apesar de reformado, faz questão de passar tempo na fábrica.   

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