As tranças, os pastéis de nata, as almofadas, as parras, os russos e os bolos secos da Pastelaria Concha vão “viajar” de São Martinho do Porto até Lisboa. Até final deste ano, a empresa vai abrir um segundo espaço de venda ao público, com as principais especialidades da casa e o pão.
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“A ideia é estarmos mais perto de vários clientes que nos procuram e ao mesmo tempo termos um escape ao inverno em São Martinho”, explica Inês Frutuoso, que gere o negócio com o pai, Luís Frutuoso.
A pastelaria na capital, que vai estar encerrada nos meses de julho e agosto, vai obrigar a um reforço de pessoal – mais quatro colaboradores a juntar aos seis atuais –, prevendo-se um aumento de produção na ordem dos 60%. “As tranças serão produzidas na cozinha do espaço em Lisboa, mas os restantes bolos serão feitos em São Martinho do Porto, sendo diariamente transportados para Lisboa”, explica a empresária. “A ideia de abrir uma pastelaria em Lisboa não é de agora, mas só agora foi possível dar este passo”, confessa Inês Frutuoso, que antes de assumir as rédeas do negócio aprendeu “tudo” com o mestre da pastelaria, amigo e ex-sócio António Pedro, que continua a dar uma mãozinha sempre que é necessário.
Fundada em 1950, a Pastelaria Concha tem uma produção de pastelaria tradicional, muito cobiçada por locais, turistas e estrangeiros. “Em São Martinho do Porto o nosso cliente vem, volta e traz amigos, chegam a vir de propósito de Lisboa e de outros locais, o que é muito gratificante”, confidencia.
Além das tradicionais, já pode provar as tranças com sabores de canela, coco e chocolate. O pastel tradicional, com recheio salgado de vários sabores é outra das apostas recentes. Em São Martinho ou em Lisboa, garante Inês Frutuoso, a receita é a mesma: qualidade, tradição e paixão.