Depois de “Arte Negra”, que pôde ser visitada até ao início do mês de junho, “Artigo 4.º” dá continuidade ao ciclo anual de exposições do Armazém das Artes, em Alcobaça, numa parceria com o município.
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Inaugurada no passado domingo, a mostra apresenta até ao dia 24 do próximo mês uma vasta seleção da coleção de arte contemporânea do espaço museológico que “estabelece um percurso eclético e qualitativo da arte portuguesa da segunda metade do século XX”.
A exposição é composta por cerca de 200 obras, que vão do desenho à escultura ou da colagem e serigrafia à pintura, da autoria dos artistas José Aurélio, António Aurélio, Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, António Areal, António Quadros, Carlos Barreira, Carlos Natividade Correia, Cruzeiro Seixas, Eduardo Luís, Eduardo Nery, Ferreira da Silva, Helena Almeida, Isabel Garcia, José Escada, Júlio Resende, Lagoa Henriques, Martins Correia, Querubim Lapa, Sara Matos ou ainda Virgínia Frois.
“Trata-se de uma exposição notável e imperdível em que pode ser conhecido o belíssimo trabalho de algumas das grandes figuras do século passado”, sublinha José Aurélio, fundador do Armazém das Artes, em declarações ao REGIÃO DE CISTER.
À semelhança de “Arte Negra”, “Artigo 4.º” vai oferecer visitas guiadas gratuitas direcionadas ao público em geral e também à comunidade escolar, cujas datas serão brevemente divulgadas.
“É importante que esta exposição seja entendida pelos jovens”, nota ainda o escultor, que divide a curadoria da mostra com Alberto Guerreiro e Maria Manuel Aurélio.
De entrada livre, “Artigo 4.º” é a segunda de um total de quatro grandes exibições programadas para 2023. “Estamos a planear outras exposições com muito interesse para o próximo ano”, avança também José Aurélio.
Para já, a mostra de arte contemporânea patente durante este mês e o próximo pode ser visitada no Armazém das Artes de Alcobaça, de quinta-feira a domingo, entre as 14 e as 17 horas.