Quarta-feira, Novembro 29, 2023
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Forcado de Pataias soma 41 anos de carreira e uma série de prémios

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Esteve em coma, sofreu inúmeras lesões, mas o perigo nunca fez António Marramaque, de Pataias, hesitar no momento de enfrentar o touro. O forcado conta vários prémios e 41 anos de carreira nas arenas.

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Natural de Samora Correia, no município de Benavente, António Marramaque vive em Pataias desde os 10 anos. Ali ao lado, na Nazaré, viria a estrear-se, aos 14, na Praça de Touros do Sítio, integrado no grupo de forcados amadores que ali existiu. Extinto o grupo três anos depois, Marramaque, como é conhecido, passou para os Forcados Amadores de Cascais. Seguiu-se a Azambuja, a Golegã e, por fim, Tomar, onde se encontra há duas décadas.

Aos 55 anos, é o mais velho do grupo de Forcados Amadores de Tomar. “Não é muito comum”, reconhece o forcado, que contabiliza, ao longo da carreira, 280 toiros pegados como forcado da cara, isto é, o que está na primeira linha, frente ao animal. A esse número juntam-se mais de 300 pegas como primeira ajuda e muitas outras centenas atrás, com o grupo.

Move-o “a adrenalina” e “o gosto e respeito” pelos animais. Quando está à frente de um qualquer possante touro, a uns meros três metros, António Marramaque garante que não pensa em mais nada do que naquele confronto entre homem e animal. “Temos três tentativas para pegar. Se não conseguirmos, pedimos ao diretor da corrida uma última tentativa”, descreve Marramaque. Uma pega normal pode demorar cerca de dez minutos, conta ainda o forcado.

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As lesões que já sofreu não o desviaram um milímetro da vontade de pegar touros. Esteve em coma, depois de um incidente na Nazaré, em 1994, perfurou um pulmão e contabiliza diversas fraturas. Está atualmente de baixa médica, depois de mais um incidente tauromáquico. É, no entanto, dos prémios que gosta de falar. Tem mais de 20 arrecadados e é com especial carinho que fala do Touro de Bronze que recebeu na corrida RTP, no Campo Pequeno, em 1998, quando frequentava o serviço militar em Cascais.

António Marramaque, que chegou a fazer várias vacadas em Pataias, lamenta não ter o reconhecimento da sua freguesia, depois de ter sido distinguido em vários pontos do País.

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