Rui Rasquilho lançou o livro “A Estrada – Um percurso indefinido” e inaugurou a exposição “Caminhos – Arte Tradicional do Brasil e de Marrocos”, no Museu do Vinho de Alcobaça, no passado dia 10.
Este conteúdo é apenas para assinantes
Esta publicação da Hora de Ler apresenta uma compilação de textos que o historiador alcobacense escreveu ao longo dos últimos 60 anos e que abordam temas como a docência, o associativismo, a defesa do património, a diplomacia cultural, a direção do Instituto Camões para o Brasil, a direção do Mosteiro de Alcobaça, a divulgação histórica e cultural ou a literatura.
“Passados dezenas de anos, revisitei alguns textos que já não me lembrava de os ter escrito”, avançou, na ocasião, o autor. “Posso concluir que existe uma enorme coerência em tudo aquilo que escrevi. Os textos foram escritos de uma forma muito honesta e com a consciência de que deveriam ser úteis para quem os lesse”, sublinhou Rui Rasquilho, em declarações ao REGIÃO DE CISTER, tendo adiantado que foram os seus amigos que o incentivaram a publicar a obra.
Na Adega dos Balseiros, o antigo diretor do Mosteiro de Alcobaça deu também a conhecer um conjunto de obras de arte dos séculos XIX e XX, provenientes do Brasil e de Marrocos, que integram o seu acervo pessoal.
A mostra que conta com curadoria de Alberto Guerreiro propõe um “percurso indefinido” e “uma viagem pictórica e tridimensional” pelas artes e pelos territórios destes dois países que marcaram o percurso de vida do alcobacense.
“Se o livro se chama ‘A Estrada’, considerámos que seria muito interessante que houvesse ‘caminhos’ nessa estrada, assim com as peças – também adquiridas nos últimos 60 anos – que são como um complemento da palavra”, salienta o historiador.
“Caminhos – Arte Tradicional do Brasil e de Marrocos” pode ser visitada no Museu do Vinho de Alcobaça, de terça-feira a domingo, até ao dia 24 do próximo mês.