A Paróquia de São Bento avançou recentemente com as obras de requalificação do salão paroquial daquela freguesia, com o intuito de implementar algumas medidas de autoproteção e promover outras melhorias necessárias naquele equipamento.
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“O espaço já estava há bastante tempo sem qualquer intervenção. Neste momento, há pequenas melhorias que já estão a ser feitas com algumas verbas que conseguimos juntar fruto de alguns apoios”, começa por explicar um membro do Conselho Económico da Paróquia de São Bento ao REGIÃO DE CISTER.
Ricardo Rosa refere que esta requalificação surge na sequência de uma necessidade em adaptar o edifício a algumas normas exigidas. “É obrigatório implementarmos as medidas de autoproteção e, uma vez que o tínhamos de fazer, pensámos em remodelar algumas áreas do salão”, conta.
Sobre as medidas de autoproteção, está incluída a abertura de paredes para aplicar portas de emergência, a instalação de sensores de fumo e de outras medidas antifogo e a colocação da restante sinalização, bem como de mais alguns extintores que o projeto exige.
Além disso, estão a ser construídas algumas rampas para melhorar as acessibilidades do Salão Paroquial de São Bento, nomeadamente em casos de emergência, para evacuação de quem esteja no interior.
À boleia desta intervenção estão outras melhorias idealizadas pela paróquia, que serão feitas em diferentes fases. “Para agora, na parte da cozinha, fizemos uma remodelação e comprámos novos equipamentos”, afirma o são bentense.
“Posteriormente, como em termos estéticos o salão não está muito bonito, estamos a pensar também em aplicar um teto falso. Depois, na zona do primeiro andar, vamos optar por fazer duas salas: uma sala multiusos e uma sala de formação, parecida com um anfiteatro. Vamos construir ainda um bar definitivo”, descreve Ricardo Rosa.
A paróquia prevê que o custo total da empreitada ronde os 130 mil euros, dos quais 20 mil serão provenientes de um apoio da Câmara de Porto de Mós, tal como foi anunciado pelo presidente da autarquia,
Jorge Vala, na última reunião de Câmara pública.
O valor remanescente saíra da tesouraria da paróquia. “Fomos amealhando alguns fundos, mas ainda não temos a verba total que está prevista gastar”, partilha. Para angariar o montante em falta, está prevista a realização de alguns eventos.
O primeiro está projetado acontecer no próximo dia 15 de março, data em que a primeira fase do projeto já deverá estar executada, e reúne cerca de 300 pessoas.
“Será um encontro de cabouqueiros. Iniciou-se há cerca de cinco anos e é um festival que junta sempre muitas pessoas porque estamos numa zona em que trabalha muita gente nas pedreiras”, avança Ricardo Rosa, exemplificando a estratégia para angariar fundos.