Motivo de preocupação há década e meia, o chão do emblemático salão de dança do Mar-Alto está a ser substituído, disse ao REGIÃO DE CISTER o presidente da Direção, que fala na “antiguidade e desgaste” dos tacos de madeira.
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“Tentámos, ao longo desses anos, algumas intervenções de manutenção, tivemos técnicos especializados neste tipo de materiais a afagar e a aplicar verniz, até ao dia em que nos deram a notícia de que o melhor era a substituição”, descreve Ricardo Neves, garantindo que “nunca esteve em risco a segurança de ninguém”.
A par da substituição dos desgastados tacos de madeira, a associação prevê, ainda este ano, substituir portas e janelas da fachada principal, para “conferir alguma frescura e cara lavada”.
A curto prazo, Ricardo Neves prevê a pintura das três fachadas do edifício, “que se encontram gastas e carregadas de grafitis, sobretudo na fachada a nascente”.
A intervenção no chão da sala está estimada em 10 mil euros, um valor possível porque a empresa Carpilux ofereceu os tacos novos, faltando a mão de obra. “Também os sócios, que, com as suas quotas pagas, são um grande impulso financeiro para estes projetos de manutenção”, reconhece Ricardo Neves, que elogia “a grande força humana que o Mar Alto reúne, pessoas incansáveis que gastam muitas das suas horas a ajudar na realização destes trabalhos, alguns são diretores, outros são amigos da associação”.
O Mar-Alto procura, em simultâneo, concorrer aos subsídios de apoio às associações facultados pelo Município da Nazaré, acrescenta o diretor.
A última grande reformulação do Mar-Alto remonta a 1994, quando a sede da coletividade ganhou a disposição que hoje tem. Depois disso, foram feitas algumas melhorias, nomeadamente casas de banho na cave, o alargamento da escada de acesso, melhoramentos na casa de banho do primeiro andar, que recebeu novo piso. Foi feita ainda a revisão de todos os quadros elétricos e colocada domótica para permitir poupar energia elétrica, “nomeadamente na iluminação que ficava inadvertidamente ligada por esquecimento”, enumera o presidente.
Entre os objetivos para a coletividade mantém-se uma lista de melhoramentos necessários. “Sabemos bem o que a sala precisa”, refere Ricardo Neves, que explica que a Direção avança à medida da disponibilidade financeira da associação. “Temos muitos sonhos para o futuro, alguns deles mais difíceis em virtude do que custam. Por exemplo, a instalação de um sistema de extração de ares”, exemplifica o diretor, que não poupa elogios aos restantes órgãos sociais na caminhada pela melhoria da sede.