Precisamente 640 anos depois, a Batalha de Aljubarrota está mais viva do que nunca e prepara-se para ser evocada em mais uma feira medieval.
Serão quatro dias de festa em que ninguém dorme em Aljubarrota. Na antecâmara de mais uma feira medieval, já estão os preparativos em marcha para que nada falte aos cerca 40 mil visitantes que acorrem normalmente à histórica vila durante o certame. No ano passado, a festa estendeu-se por seis dias pelo facto de o dia 15 de agosto ter calhado a uma quinta-feira, mas este ano o evento volta aos moldes habituais, com muita animação e uma preocupação acrescida na autenticidade da oferta medieval.
Dia de D. João I
O dia 14 de agosto (quinta-feira) marca a inauguração da edição de 2025 do Aljubarrota Medieval. Apesar da abertura do certame estar programada as 11 horas, o tradicional cortejo de abertura oficial da feira realiza-se somente pelas 18 horas e conta com a tão aguardada leitura do edital e do acórdão do evento, junto ao Pelourinho. Meia hora depois, está prevista a realização da cerimónia de homenagem com deposição de coroa de flores nos monumentos que evocão a Padeira de Aljubarrota e D. Nuno Álvares Pereira. De seguida, decorre o batismo equestre de jovens infanções, com as inscrições a poderem ser feitas junto ao acampamento e a atividade a ter lugar na Liça do Terreiro da Batalha. Às 20:30 horas, vai realiar-se o torneio em honra de D. João I, com justas a cavalo e torneio de armas, no mesmo local. Antes do encerramento, à meia noite, está previsto um espetáculo de fogo com malabarismo e manipulação, a começar às 23 horas.
Dia da Padeira de Aljubarrota
Na sexta-feira (dia 15 de agosto), o certame volta a receber o público a partir das 11 horas. O momento é assinalado com nova leitura do acórdão do evento junto ao Pelourinho, como não poderia deixar de ser.
Entre as 17 e as 18 horas, há outra sessão de batismo equestre de jovens infanções, na Liça do Terreiro da Batalha. Às 20:30 horas, vão realizar-se duas atividades em simultâneo: o torneio em honra de Martim Aires de Ornelas, com justas a cavalo e torneio de armas, na Liça do Terreiro da Batalha e a missa seguida de procissão, na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres. O dia termina novamente na Liça do Terreiro da Batalha com um espetáculo de fogo, malabarismo e manipulação, às 23 horas.
Dia do Dom Nuno Álvares Pereira
O dia de homenagem ao estratega e comandante das forças portuguesas na Batalha de Aljubarrota (sábado, 16 de agosto) inicia, tal como no dia anterior, a leitura do acórdão do evento junto ao Pelourinho, às 11 horas. À tarde, volta a decorrer mais o último batismo equestre de jovens infanções do certame, na Liça do Terreiro da Batalha, o mesmo local onde decorre o torneio em honra de D. Nuno Álvares Pereira, com justas a cavalo e torneio de armas. O dia termina com um espetáculo de fogo, malabarismo e manipulação a ter lugar na Liça do Terreiro da Batalha, às 23 horas.
Dia da Batalha de Aljubarrota
O dia mais ansiado de Aljubarrota Medieval fica guardado para o fim. Domingo, 17 de agosto, a vila prepara-se para receber um elevado número de entusiastas que, como acontece em todas as edições, querem assistir à grandiosa recriação da Batalha de Aljubarrota, no Campo de Batalha. Esse momento tão aguardado decorre às 18 horas e terá uma magnitude ainda maior que nos últimos anos, com mais cavaleiros no recinto do que nas edições anteriores. De seguida (às 19 horas), far-se-á o cortejo da vitória pelas ruas da vila de Aljubarrota. Mas o dia abre com o torneio de tiro com arco histórico, às 9:30 horas, estando prevista a realização de um treino para a recriação da batalha às 10 horas. Como nos dias anteriores, a feira reabre com a leitura do acórdão do evento às 11 horas, junto ao Pelourinho. O espetáculo de fogo, malabarismo e manipulação, programado para as 23 horas, encerra o último dia desta edição do evento.