A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal comemorou 40 anos de atividade com uma cerimónia aberta à comunidade local, realizada no quartel da corporação, no passado sábado. Entre condecorações e promoções, a data foi uma oportunidade para se expor e debater os desafios dos bombeiros para o futuro.
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A atual lei de financiamento não contempla as exigências singulares das associações, privilegiando critérios injustos e insuficientes, nomeadamente, o número de habitantes”, começou por dizer o presidente da associação. Carlos Rosário apelou ao Município de Porto de Mós para “corrigir as divergências” e suprimir “as insuficiências que o Ministério da Administração Interna tem ignorado”. O dirigente expressou ainda preocupação com o facto de a Junta do Juncal ter “retirado” um apoio de 16 mil euros à associação nos últimos quatro anos.
Numa manhã que incluiu o desfile de viaturas, romagem ao cemitério e missa no quartel, foram também benzidas duas viaturas da corporação. No início da sessão solene destaque para a promoção de estagiários e distinção de elementos com 5, 10, 15, 20 e 30 anos pela assiduidade. Também o vice-presidente da Direção, João Coelho, e o presidente, Carlos Rosário, foram distinguidos pela Liga de Bombeiros Portugueses com as medalhas de agradecimento grau ouro e serviços distintos grau ouro, respetivamente.