Há 25 anos o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça deixava de ser apenas um Monumento Nacional para integrar também a lista de Património da Humanidade, pelo facto, entre outras razões, de ser “representativo de uma obra-prima do génio criativo da humanidade”. As comemorações de elevação tiveram início no passado domingo, na Sala do Capítulo do monumento, na presença de mais de uma centena de pessoas.
Há 25 anos o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça deixava de ser apenas um Monumento Nacional para integrar também a lista de Património da Humanidade, pelo facto, entre outras razões, de ser “representativo de uma obra-prima do génio criativo da humanidade”. As comemorações de elevação tiveram início no passado domingo, na Sala do Capítulo do monumento, na presença de mais de uma centena de pessoas.
Apesar de ser uma das casas monásticas cistercienses mais bem conservadas da Europa, o seu futuro continua a ser uma preocupação. “A necessidade da preservação constante em bom estado destas sagradas pedras” e a “ocupação dos espaços devolutos” foram alguns dos receios apontados pelo diretor do Mosteiro, Jorge Pereira de Sampaio. Acrescentando que aguarda, para breve, a reabertura da Capela do Desterro e a criação da nova loja a ser instalada na Sala das Conclusões.
As mesmas preocupações e ambições são partilhadas pelo diretor-geral do Património Cultural, Nuno Vassallo e Silva, referindo que: “A enorme responsabilidade de gerir e conservar um Monumento que é Património do Mundo é uma tarefa infindável”. Depois de apontar algumas das intervenções “significativas” concretizadas, o “olhar” vai fixar-se nas “áreas não visitáveis”, como o “antigo sistema hidráulico cisterciense e para a cerca, reabilitando estes elementos fundamentais”.
Houve poesia e música no momento em que se relembraram, no domingo, os 25 anos de elevação do Mosteiro de Alcobaça a Património da Humanidade.
Rui Rasquilho, antigo diretor do monumento, trouxe à Sala do Capítulo os poemas ‘Serra dos Candeeiros’, ‘Mosteiro’ e ‘Pedro e Inês’. Percorrendo através das suas palavras, os vários séculos do Mosteiro, que ocupa o coração da cidade.
Com os contratenores Luís Peças e João Ferreira e o tenor Filipe De Moura, acompanhados por João Santos ao piano, fez-se música.
As comemorações prolongam-se até dezembro do próximo ano. Haverá um colóquio internacional, exposições e música durante o período festivo.