Não é todos os dias que se podem levar os peluches para a escola… a não ser que por lá esteja instalado o Hospital dos Ursinhos. É entre diagnósticos, seringas e estetoscópios que se vai medicando o melhor amigo de cada criança, enquanto estas vão perdendo o medo pelas batas brancas dos médicos e enfermeiros que, voluntariamente, prestaram serviço nestas “urgências”.
Não é todos os dias que se podem levar os peluches para a escola… a não ser que por lá esteja instalado o Hospital dos Ursinhos. É entre diagnósticos, seringas e estetoscópios que se vai medicando o melhor amigo de cada criança, enquanto estas vão perdendo o medo pelas batas brancas dos médicos e enfermeiros que, voluntariamente, prestaram serviço nestas “urgências”.
Este é o segundo ano consecutivo que o Centro Escolar de Alcobaça recebeu o Hospital dos Ursinhos, uma iniciativa do Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra, que este ano se estendeu até à Benedita, onde se replicaram as atividades que normalmente acontecem num hospital, promovendo o contacto entre as crianças do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico e os profissionais de saúde.
Bombeiros, polícias, enfermeiros, dentistas, médicos, fisioterapeutas, terapeutas da fala e farmacêuticos, marcaram presença, para que as crianças pudessem passar pelas várias valências de um centro hospitalar, “com o principal objetivo de lhes acalmar os medos, para que percebam que as batas brancas não servem só para acudir problemas graves”, explicou Margarida Anastácio, do Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça e responsável por migrar a ideia para o concelho.
O Centro Escolar da Benedita e o Centro Escolar de Alcobaça tiveram, durante dois e três dias, respetivamente, as salas transformadas em autênticos consultórios, com todos os equipamentos necessários para a cura das “doenças” dos brinquedos que iam aparecendo. As crianças, no papel dos habituais pais, seguiam compenetradamente as indicações, enquanto lidavam de perto com os utensílios médicos.
A iniciativa contou, este ano, com a organização da Universidade de Coimbra, do Município de Alcobaça, do Agrupamento de Escolas da Benedita e do Agrupamento de Escolas de Cister e com o apoio de várias entidades de saúde que disponibilizaram os profissionais para auxiliarem esta causa.
No entanto, “apesar de as atividades estarem a ser realizadas com enorme sucesso, foi com alguma dificuldade que, este ano, se conseguiu manter a organização e a diversidade, tendo em conta que foram poucos os profissionais que se disponibilizaram, principalmente em Alcobaça”, confessou Margarida Anastácio.
A porta-voz do projeto deixou o repto aos profissionais de saúde “que gostem do contacto com crianças, para que se voluntariem junto do polo da Universidade de Coimbra em Alcobaça, sendo possível a sua integração nas atividades no próximo ano letivo”.
O REGIÃO DE CISTER garante que choros não haverá… Apenas grandes e muitas gargalhadas.