Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Paulo Cascavel quer continuar a ganhar títulos no Sporting

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O beneditense Paulo Cascavel renovou o contrato com o Sporting por mais duas temporadas e revela, em entrevista ao REGIÃO DE CISTER, a ambição de continuar a ganhar títulos pelo futsal dos leões.

O beneditense Paulo Cascavel renovou o contrato com o Sporting por mais duas temporadas e revela, em entrevista ao REGIÃO DE CISTER, a ambição de continuar a ganhar títulos pelo futsal dos leões. O adjunto de Nuno Dias, que ganhou dez troféus em quatro temporadas, diz que, para já, não pensa em voltar a ser treinador principal e recorda a forma como passou dos distritais para o topo da modalidade.

REGIÃO DE CISTER (RC) > Como é trabalhar com Nuno Dias e como surgiu a vossa relação?
PAULO CASCAVEL (PC) > Conheço o Nuno desde os tempos de faculdade em Coimbra, onde estudámos juntos e tirámos o curso de Educação Física. São quase 25 anos e, por esse motivo, a nossa relação profissional está baseada numa grande cumplicidade e companheirismo. Partindo destes pressupostos, o trabalho que realizamos em conjunto torna-se mais fácil porque temos um conhecimento mútuo muito grande. A confiança é total para podermos realizar um trabalho verdadeiramente em equipa.

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RC > Foi uma surpresa o convite ou era algo que já tinha sido equacionado entre ambos?
PC > Já tinha trabalhado com o Nuno nas seleções de Leiria, mas quando me ligou a falar do convite do Sporting foi realmente uma surpresa, pese embora já tivessemos falado algumas vezes sobre a possibilidade de um dia trabalharmos em conjunto num clube, porque temos muitas ideias em comum relativamente a vários aspetos do futsal.

RC > Vinha de uma realidade distinta, na 3.ª Divisão nacional com o Ext. Benedita e nos distritais com o Beneditense. Como é trabalhar no topo da modalidade?
PC > Naturalmente que são realidades diferentes e que não podem ser comparadas. Na Benedita, o trabalho que realizamos é sempre numa perspetiva do desporto no seu estado mais puro, onde fundamentalmente se concilia um grupo de amigos com o objetivo de jogar futsal. No Sporting tudo é diferente, uma vez que é uma estrutura profissional que nos oferece todas as condições para desempenhar o nosso trabalho. No entanto, quem me conhece sabe que gosto de ser empenhado em todos os projetos em que estou inserido e nesse sentido sempre tentei cumprir as minhas funções com o maior rigor possível independentemente do nível de exigência. No entanto, também sei que quando aceitamos este desafio há quatro anos houve muita desconfiança relativamente à capacidade que poderíamos ter para liderar uma equipa de topo porque nunca tínhamos estado nesse papel. Felizmente que os resultados foram aparecendo e hoje em dia fico muito satisfeito quando alguns treinadores me dizem que o nosso exemplo é uma motivação para eles, na perspetiva de um dia eles próprios conseguirem concretizar este “sonho”. 

RC > Está nos seus planos voltar a ser treinador principal?
PC > Acabei de renovar contrato por mais dois anos para continuar a desempenhar o cargo de treinador-adjunto e sinto-me muito motivado para conquistar mais títulos integrado nesta equipa técnica. Tal como já disse anteriormente o Nuno Dias é o líder desta equipa técnica, mas os restantes elementos têm funções definidas na perspetiva que todos temos responsabilidades que contribuem para o sucesso da equipa.

RC > Esta época, a Benedita tinha três representantes na Liga Sportzone. Como analisa a prestação de Fábio Catarino e do Rui Castelhano no CCRD Burinhosa? 
PC > Costumo dizer a brincar que a Benedita é a localidade com mais representantes na Liga SportZone de futsal por metro quadrado, sendo que ambos passaram pela equipa do Ext. Benedita. O Fábio Catarino e o Rui Castelhano chegaram à divisão principal por mérito próprio, tendo contribuído para a excelente época que o Burinhosa realizou. O Fábio mudou significativamente a sua forma de jogar, porque era um jogador claramente com um grande pendor ofensivo e que desde que chegou à 1.ª Divisão melhorou muito no processo defensivo, sendo atualmente um dos jogadores mais importantes na sua equipas sacrificando-se muitas vezes em prol do coletivo. Quanto ao Rui, embora não tenha tido muitas oportunidades para jogar – porque tinha como companheiro de equipa um guarda-redes, John Welton, que fez uma excelente época – sempre que foi chamado a jogar cumpriu muito bem, sendo neste momento um dos melhores guarda-redes nacionais.

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