O presidente da Assembleia de Freguesia de Aljubarrota está “satisfeito” com o parecer da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que trava, por enquanto, a prospeção de gás natural naquela freguesia.
O presidente da Assembleia de Freguesia de Aljubarrota está “satisfeito” com o parecer da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que trava, por enquanto, a prospeção de gás natural naquela freguesia.
“Pelo menos a empresa [Australis Oil & Gas] vai ter de suar para conseguir as autorizações”, afirma Vítor Santos. Contudo, o presidente da Assembleia de Freguesia de Aljubarrota garante, em declarações ao REGIÃO DE CISTER, que o órgão vai “reiterar, em nome da população, a reivindicação”, referindo-se à consideração de que é necessário, no mínimo, o estudo de avaliação de impacto ambiental (AIA) para aferir as consequências ambientais resultantes da prospeção de gás natural na freguesia.
A Assembleia de Freguesia de Aljubarrota já tinha enviado uma exposição à APA em sede de consulta pública, na qual o órgão considerava que “o grande objetivo das indústrias extrativas de petróleo e gás natural visa a maximização do lucro (…) assim, por via da precaução, que seja exercida uma rigorosa vigilância, no sentido de serem cumpridas as normas definidas em processo de AIA a fim de na atividade de pesquisa e posterior exploração, sejam minimizados os riscos possíveis e os danos de contaminação dos solos, aquíferos e atmosfera, que possam atingir as populações residentes na área visada no projeto”, pode ler-se no relatório da consulta pública, datado de maio.
Foto: Australis Oil & Gas