Quarta-feira, Abril 30, 2025
Quarta-feira, Abril 30, 2025

Câmara absolvida no processo movido pela Raimundo & Maia

Data:

Partilhar artigo:

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria absolveu a Câmara de Alcobaça do pagamento de qualquer indemnização à Raimundo & Maia SA no processo interposto pela empresa relativamente aos danos provocados pelo rebaixamento do piso na Rua D. Pedro V, aquando das obras de requalificação da zona envolvente do Mosteiro.

 

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria absolveu a Câmara de Alcobaça do pagamento de qualquer indemnização à Raimundo & Maia SA no processo interposto pela empresa relativamente aos danos provocados pelo rebaixamento do piso na Rua D. Pedro V, aquando das obras de requalificação da zona envolvente do Mosteiro.

O julgamento terminou em junho de 2017 e só agora foi conhecida a decisão de primeira instância, que absolve o município de qualquer contrapartida financeira à empresa. O processo ainda não transitou em julgado, tendo a sentença sido divulgada há cerca de duas semanas.

Região de Cister - Assine já!

O presidente da Câmara de Alcobaça já tinha feito saber ao REGIÃO DE CISTER, em fevereiro deste ano, que só depois de conhecida a sentença a autarquia se pronunciaria sobre os termos em que fará a negociação com a Raimundo & Maia para resolver, de uma vez, o problema herdado com os armazéns da Rua D. Pedro V, considerado um dos “pontos negros” da cidade.

O REGIÃO DE CISTER também apurou, à data, que a Raimundo & Maia SA estaria disponível para negociar a venda dos armazéns e para, assim, resolver um problema que se arrasta há décadas e que tem causado a indignação dos alcobacenses, mas só depois de conhecer a decisão do tribunal. Quase dois anos volvidos, a sentença é, finalmente, conhecida, abrindo-se, deste modo, caminho para uma negociação entre as partes para a aquisição dos armazéns, que se encontram devolutos desde que a empresa se deslocalizou.

A construção do hotel de luxo pela Visabeira no Claustro do Rachadouro aumentou a pressão sobre a autarquia para dirimir este diferendo e, assim, encontrar uma solução para uma extensa área na rua contígua ao Mosteiro. Tudo indica que a Câmara assumirá a aquisição dos edifícios, para depois proceder à demolição e desencadear um projeto que permita recuperar aquela zona nobre da cidade e que constitui uma das principais entradas, por via pedestre, para os muitos milhares de visitantes do Mosteiro ao longo do ano.

AD Footer

Artigos Relacionados

Triatleta João Pedro Silva candidata-se à Direção da Comissão de Atletas Olímpicos

O beneditense João Pedro Silva é um dos 14 candidatos à Direção da Comissão de Atletas Olímpicos (CAO)...

Jovem constituído arguido por furtos em residências na freguesia de Alfeizerão

Um homem, de 27 anos, foi constituído arguido, no passado dia 17, pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC)...

Aluna de São Martinho do Porto entre as melhores do País nas Olímpiadas da Biologia

Kaixin Cheng, aluna do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, foi a única...

Bombeiros da Benedita investem 120 mil euros no reforço da corporação

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita (AHBVB) investiu recentemente cerca de 120 mil euros em novos...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!