Quinta-feira, Maio 2, 2024
Quinta-feira, Maio 2, 2024

Investigadores reclamam núcleo museológico sobre fornos de cal

Data:

Partilhar artigo:

Um estudo de três investigadores no âmbito de um Projeto de Investigação Plurianual em Arqueologia, aprovado pela DGPC, considera que é “urgente a realização de ações sérias e multidisciplinares no sentido de recuperar, preservar e divulgar o património arqueológico” dos fornos da cal de Pataias.

 

Um estudo de três investigadores no âmbito de um Projeto de Investigação Plurianual em Arqueologia, aprovado pela DGPC, considera que é “urgente a realização de ações sérias e multidisciplinares no sentido de recuperar, preservar e divulgar o património arqueológico” dos fornos da cal de Pataias.

O resultado daquela investigação arqueológica, que visa registar, inventariar e estudar os fornos de cal artesanais em Portugal, está publicado na revista especializada Al-Madan Online 22-4.

Região de Cister - Assine Já!

A investigação começou em 2013, quando foi feita uma primeira visita à vila e na qual os investigadores registaram a existência de oito fornos de cal. Porém, um estudo do Instituto Português de Arqueologia identificou um total de 15 fornos, tendo optado por dividir os mesmos em dois núcleos: Pataias 1 e Pataias 2, com 8 e 7 fornos em cada, respetivamente. Esta foi a base da investigação.

O núcleo Pataias 1 está localizado em Olhos d’Água e à data do estudo verificou-se que existiam 15 fornos, mas que apenas oito foram registados. Entretanto, nos últimos cinco anos foram destruídos três dos quais, para dar lugar a novas fábricas. Por sua vez, o núcleo Pataias 2 localiza-se entre a Rua 25 de abril e a SECIL- fábrica de cimento branco, e uma vez mais o estudo detetou a existência de 18 fornos, mais sete do que os que estão registados na DGPC.

A produção de cal em Pataias remete para a 2.ª metade do séc. XIX e um alvará publico, registado em 1899, atribuído a Joaquim Ribeiro, permitiu inicialmente o funcionamento de quatro fornos de coser cal, localizados em Olhos d’Água. O número aumentou em 1906, com a criação de mais três fornos na freguesia, licenciados a António Vieira.

A investigação focou-se também na análise de todo o processo, desde a extração da pedra, a “enforna”, a cozedura, a “desenforna” e a própria comercialização

 

AD Footer

Artigos Relacionados

Câmara de Alcobaça quer reclassificar monumento na Cela Velha

A Câmara de Alcobaça pretende reclassificar como monumento nacional a escultura edificada por José Aurélio, na Cela Velha,...

Venda de lotes na ALEB deverá começar a partir de setembro

A obra de construção da Área de Localização Empresarial da Benedita (ALEB) deverá ficar concluída ainda durante este...

Museu das Máquinas Falantes inaugurado em Alcobaça

Foi com pompa e circunstância que o Museu das Máquinas Falantes, em Alcobaça, foi inaugurado, na passada quinta-feira....

Parque infantil em forma de barco instalado na praia de São Martinho do Porto

As crianças que façam praia na baía de São Martinho do Porto têm, desde o passado dia 19...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!