O Museu Industrial e Artesanal do Têxtil (MIAT) em Mira de Aire, inaugurado esta segunda-feira, Dia Internacional dos Museus, nasceu de um sonho antigo de José Paulo Baptista.
O Museu Industrial e Artesanal do Têxtil (MIAT) em Mira de Aire, inaugurado esta segunda-feira, Dia Internacional dos Museus, nasceu de um sonho antigo de José Paulo Baptista.
O empresário do setor do turismo com ligações familiares à indústria têxtil queria recuperar as memórias de um período áureo que esta indústria enfrentou durante décadas naquela freguesia e que entretanto foram esquecidas com o declínio da atividade e o sucessivo fecho de fábricas. Instalado nas antigas instalações da fábrica de tapetes D. Fuas, fundada em 1933, que mais tarde veio a designar-se Tapetes Vitória, o espaço museológico alberga uma coleção de maquinaria e outros equipamentos ligados à indústria que o empresário foi colecionando ao longo dos tempos.
“Este espaço vai ser dinamizado para a realização de eventos como lançamentos de livros, exposições temporárias”, adiantou José Paulo Baptista. “Vamos ter visitas sobretudo de escolas e de universidades seniores, aproveitando o fluxo turístico de Fátima e das grutas”, salientou.
O MIAT, que já criou dois postos de trabalho e que tem um investimento associado de cerca de 700 mil euros, pode ser visitado de terça-feira a domingo, entre as 10 e as 18 horas, com um limite de 17 visitantes por enquanto. A entrada tem o valor de 5 euros (3 euros para seniores e estudantes), com direito a uma demonstração ao vivo da confeção de tapetes de Arraiolos.