Segunda-feira, Setembro 8, 2025
Segunda-feira, Setembro 8, 2025

Restaurante O Duque reina há quatro décadas em Fanhais

Data:

Partilhar artigo:

Quando Emílio Carreira, conhecido por todos por Emílio Duque, abriu o restaurante em Fanhais ainda os comboios paravam na aldeia e os maquinistas e revisores apeavam-se e abasteciam os cantis de água na fonte ali perto.

Quando Emílio Carreira, conhecido por todos por Emílio Duque, abriu o restaurante em Fanhais ainda os comboios paravam na aldeia e os maquinistas e revisores apeavam-se e abasteciam os cantis de água na fonte ali perto.

As portas do restaurante O Duque, de onde se vê a linha férrea, abriram pela primeira vez a 12 de junho de 1980 pela mão do até então empregado de uma empresa de eletrodomésticos e de Fátima, a sua mulher à data. “Foi uma aventura porque não havia nada na zona”, lembra Emílio Duque.

Região de Cister - Assine Já!

Recorda-se como se fosse hoje dos primeiros pratos ali confecionados, como o cozido à portuguesa, a vitela estufada ou o bacalhau à Duque, que ainda hoje integra a ementa.

“Naquela época, Fanhais tinha muito mais população do que hoje e era uma aldeia com vida própria”, descreve Emílio Duque, que contava com clientes oriundos sobretudo de Pataias, Marinha Grande, Nazaré e Alcobaça. “Funcionava muito à base do passa-palavra, essa era a nossa grande publicidade”, conta.

Cerca de uma década depois de abrir, um prato viria a marcar a diferença e ainda hoje é a imagem de marca que leva dezenas de pessoas por semana a Fanhais: o camarão à Duque. Não só pela confeção, mas pela escolha da qualidade dos ingredientes, confessa Emílio Duque. “É o ex-líbris da casa”, não tem dúvidas em afirmar.

Apesar do sucesso de alguns pratos, o movimento hoje não é o mesmo de há quatro décadas, quando ao meio dia já tinha as duas salas cheias em dias de cozido à portuguesa. “Eram outros tempos, não havia tanta concorrência”, analisa.

A história do restaurante O Duque confunde-se há 40 anos com a história de Emílio, que, no início do ano, passou o testemunho à filha mais nova, Ângela, e ao genro, João, que passaram a gerir a casa.

Além da mudança de visual, quase tudo permanece inalterado. “Mantiveram os pratos e a equipa da cozinha é a mesma”, explica o fundador, que nos anos 90 do século passado chegou a abrir um segundo restaurante com o mesmo nome no MercoAlcobaça, na cidade de Alcobaça, mas depressa percebeu que não conseguia manter com êxito os dois projetos empresariais.

Hoje, Emílio Duque, que passou pelos órgãos sociais dos Bombeiros da Nazaré e da Associação Comercial Industrial e de Serviços da Nazaré, está “reformadíssimo” e todos os dias são aproveitados para a leitura. Quando o tempo ajuda não dispensa umas caminhadas e mantém a rotina de sempre – não passa um dia sem ir à vizinha vila de Pataias.

AD Footer

Artigos Relacionados

Hóquei em patins: Leonor Coelho ruma ao Benfica e assina até 2027

A turquelense Leonor Coelho foi oficializada como reforço do dodecacampeão Benfica, tendo assinado um contrato válido até 2027....

Nazaré aprova plano para a integração de migrantes

A Câmara da Nazaré aprovou, na reunião do executivo da passada segunda-feira, o Plano Municipal para a Integração...

Mais de 80 mil pessoas já visitaram o Stone Art nas pedreiras do Codaçal

Um bufo real com as asas abertas, pintado pelo alemão Jack Lack, simbolizando a fauna do Parque Natural...

Futebol de praia: Sotão vence AD Buarcos e sagra-se campeão nacional

O Sótão sagrou-se campeão nacional, ao início da tarde deste sábado, depois de vencer a AD Buarcos, 6-4,...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!