A 16 de março deste ano, Pedro Gonçalves, mais conhecido por Pote (Sporting), foi protagonista de um golo de antologia na Liga Europa: na segunda mão dos oitavos de final da competição, o avançado leonino desferiu, pouco depois do meio-campo, um autêntico chapéu ao guarda-redes do Arsenal (Aaron Ramsdale), tendo sido considerado o golo dessa jornada da prova europeia.
No passado domingo, o alcobacense Miguel Baptista (Marinhense) “encarnou” no futebolista dos leões e apontou um tento idêntico na vitória diante do Benfica e Castelo Branco (4-3), na ronda inaugural da Série C do Campeonato de Portugal. A partida estava empatada a duas bolas quando, aos 56 minutos, Miguel Baptista recebeu o esférico e, ainda dentro do círculo do meio-campo, aplicou um chapéu magistral ao guarda-redes adversário.
“Foi o melhor golo da minha carreira”, assumiu o médio, de 29 anos, ao REGIÃO DE CISTER, dando conta de que, quando se apercebeu da posição do guarda-redes adversário, não teve “meias medidas”.
O tento foi sobejamente elogiado pelos colegas de equipa e adeptos – sendo muito comentado nas redes sociais –, sendo que o jogador confessa ter já a alcunha de Pedro Gonçalves [Pote]. “Nos dias seguintes, já várias pessoas me abordaram como o ‘Pote’ do Marinhense”, admitiu o alcobacense, em jeito de brincadeira, desvendando depois os objetivos para a presente temporada. “Quero contribuir para ajudar a equipa a atingir o objetivo principal: a subida à Liga 3”, atirou.
A referida meta está, naturalmente, ainda distante, uma vez que o campeonato iniciou-se no passado fim de semana, todavia, temos já um (sério) candidato ao conceituado prémio Puskas do futebol português.
Certo, Pote (do Marinhense)?