Porto de Mós volta a celebrar a Páscoa com um leque de atividades culturais, religiosas e gastronómicas, entre os próximos dias 24 e 31, que prometem atrair milhares de pessoas à vila forte. O programa foi apresentado pela autarquia e pelos parceiros, na Central das Artes, na passada segunda-feira.
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Na ocasião, Eduardo Amaral, vice-presidente e vereador da Câmara, responsável pela cultura e pelo turismo, avançou que a recriação histórica da Via Sacra, no dia 29, será o “momento mais marcante” das celebrações.
O trajeto que foi percorrido por Jesus carregando a cruz, desde o Pretório até o Calvário, onde morreu, vai ser encenado pela Leirena, que contará com a colaboração de companhias de teatro locais, como a Olaré, de Serro Ventoso, a Trupêgo, de Porto de Mós, a Mendigal, da Mendiga, ou a Teatr’ambu, de São Jorge.
O percurso tem início na Igreja de São Pedro e termina no Castelo, com a crucificação de Cristo.
Frédéric da Cruz, diretor artístico da companhia de Leiria, lembrou que toda a comunidade se poderá juntar à recriação deste momento religioso.
A abertura das celebrações do período pascal em Porto de Mós volta a ser assinalado com a construção do famoso tapete de flores na Ponte de São Pedro.
Ao longo da Semana Santa estão também agendados quatro concertos na Igreja de São Pedro apresentados pelo Coro Ninfas do Lis e Rute Martins & Camerata, do Orfeão de Leiria (dia 24), pela Academia Coral Mezzo (dia 25), pelo tenor João Mendonza (dia 26) e ainda pela Sociedade Artística e Musical Cortesense (dia 27).
À semelhança dos anos anteriores, a gastronomia local também volta a estar em destaque com o Festival do Cabrito e do Borrego das Serras de Aire e Candeeiros, que tem início no próximo sábado nos dez restaurantes aderentes do concelho e se estende até ao domingo de Páscoa.
Entre os dias 22 e 30, decorre também no jardim municipal o Festival do Folar e da Amêndoa Artesanal. Promover e incentivar a produção e a comercialização de produtos locais e artesanais, fomentando as tradições, são os principais objetivos desta iniciativa.
“Temos os ingredientes para compatibilizar a festividade, a religiosidade, mas também a atividade económica”, sublinhou o presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, ao encerrar a sessão de apresentação do programa.