O clássico da literatura infantil “O Principezinho” do autor francês Antoine de Saint-Exupéry serve de inspiração para a nova produção da Sociedade Filarmónica Vestiariense “Monsenhor José Cacella”, que junta a música e o teatro num só espetáculo, com estreia marcada para o próximo dia 25, no Cine-teatro João D’Oliva Monteiro, em Alcobaça.
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A história intemporal e transversal a várias gerações que mostra que “o essencial é invisível para os olhos” vai ser contada pelo grupo de teatro amador “Prata da Casa”, numa narrativa musicada, originalmente escrita pelo compositor italiano Ângelo Sormani, interpretada pela banda da instituição, sob a direção de João Gaspar.
“Apresentamos uma adaptação mais clara com uma narração a três vozes e com um total de 16 crianças a atuar”, avança um dos responsáveis pela encenação da peça. “No fundo, as crianças vão passar uma mensagem de ano novo aos adultos”, sublinha Tomé Simão Dionísio, em declarações ao REGIÃO DE CISTER.
A história editada em 1943, traduzida para mais de 220 idiomas e vendida em milhões de exemplares por todo o mundo, acompanha a aventura do pequeno príncipe numa viagem de planeta em planeta, onde vai aprendendo valiosas lições sobre a vida e o amor. A ele juntam-se personagens como o Aviador, a Raposa, a Serpente, o Rei, o Acendedor de Candeeiros ou a Rosa que o ajudarão a concluir que as coisas mais especiais são sempre as mais simples.
“É uma proposta diferente, que, à semelhança do que temos vindo a mostrar nos anos anteriores, volta a fugir do padrão dos tradicionais espetáculos de ano novo”, refere o maestro João Gaspar. “Temos uma produção com mais de 70 artistas em palco, com idades compreendidas entre os 10 e os 48 anos, promovendo a interação intergeracional e a aprendizagem integrada”, destaca também o músico.
Além da data de estreia, com sessão às 21:30 horas, o espetáculo que abre a temporada da Sociedade Filarmónica Vestiariense “Monsenhor José Cacella” vai também ser apresentado no próximo dia 26, às 16 horas, havendo também a possibilidade de uma terceira data.
Depois d’“O Principezinho”, a banda que cresceu nos últimos três anos mais de 50%, conseguindo, assim, ultrapassar os desafios impostos pela pandemia com a integração de jovens músicos, prepara novas metas a alcançar em 2025. Uma delas é a atuação na Casa da Música do Porto, prevista para o mês de julho.