Já está em marcha a construção do tão aguardado loteamento habitacional da Nova Alcobaça, na zona da Cova da Onça, na cidade.
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O investimento imobiliário, numa área total de 28 hectares, vai permitir a criação de 969 fogos, divididos em 888 apartamentos, 79 vivendas e dois imóveis destinados a comércio e/ou serviços. A empresa Grãos D’Oceano é uma das entidades responsáveis pela construção e promoção de uma das parcelas do terreno e partilhou com o REGIÃO DE CISTER as perspetivas para o futuro do projeto.
“Penso que a cidade de Alcobaça não tem crescido devido à falta de habitação. Este passo foi dado por pessoas com muita força e coragem porque isto esteve à venda muito tempo e é muito importante para o futuro da cidade”, partilhou um dos sócios da Grãos D’Oceano, empresa sediada em Genrinhas, na freguesia da Cela. “Os acessos que temos são muito bons, daqui à IC9 são apenas dois ou três minutos, temos a A8 que tanto dá acesso para Lisboa, como dá para o Norte. É uma zona de onde se consegue sair rapidamente sem grande trânsito, daqui à Nazaré também é um ‘pulinho’”, acrescenta Vítor Pereira, elencando ainda a proximidade às bombas de combustível e a vários hipermercados.
A Grãos D’Oceano está a construir em quatro lotes de 500 metros quadrados cada, com apartamentos já disponíveis para venda, com preços a partir dos 300 mil euros. À data, já estão vendidos três apartamentos do primeiro bloco que está a ser construído.
Só na parcela desta empresa serão erguidos 12 apartamentos em cada um dos quatro blocos, totalizando 48 fogos (quatro T2 e 44 T3) em toda a área de construção.
Cada apartamento terá varanda, ar condicionado, eletrodomésticos e iluminação LED. Em cada bloco haverá também dois pisos de garagem, com boxes fechadas para dois carros por apartamento, preparadas também para instalação de carregadores para veículos elétricos. “Estamos a tentar pensar o máximo à frente, para que tudo esteja preparado para o futuro”, sublinha o empresário.
A construção do primeiro bloco começou há algumas semanas. O objetivo é iniciar o próximo prédio quando o primeiro estiver entre 70% e 80% concluído. Vítor Pereira estima que a entrega dos apartamentos do primeiro bloco ocorra no final do próximo ano ou no início de 2027, enquanto os restantes dependem do momento em que arrancar a construção.
Embora seja difícil apontar números concretos para um projeto desta dimensão, estima-se que, após a construção de todos os fogos na área de 28 hectares, possam vir a residir entre 2.500 e 3.000 pessoas, dependendo da composição de cada agregado familiar.


