Sábado, Julho 12, 2025
Sábado, Julho 12, 2025

Investigadores reclamam núcleo museológico sobre fornos de cal

Data:

Partilhar artigo:

Um estudo de três investigadores no âmbito de um Projeto de Investigação Plurianual em Arqueologia, aprovado pela DGPC, considera que é “urgente a realização de ações sérias e multidisciplinares no sentido de recuperar, preservar e divulgar o património arqueológico” dos fornos da cal de Pataias.

 

Um estudo de três investigadores no âmbito de um Projeto de Investigação Plurianual em Arqueologia, aprovado pela DGPC, considera que é “urgente a realização de ações sérias e multidisciplinares no sentido de recuperar, preservar e divulgar o património arqueológico” dos fornos da cal de Pataias.

O resultado daquela investigação arqueológica, que visa registar, inventariar e estudar os fornos de cal artesanais em Portugal, está publicado na revista especializada Al-Madan Online 22-4.

Região de Cister - Assine Já!

A investigação começou em 2013, quando foi feita uma primeira visita à vila e na qual os investigadores registaram a existência de oito fornos de cal. Porém, um estudo do Instituto Português de Arqueologia identificou um total de 15 fornos, tendo optado por dividir os mesmos em dois núcleos: Pataias 1 e Pataias 2, com 8 e 7 fornos em cada, respetivamente. Esta foi a base da investigação.

O núcleo Pataias 1 está localizado em Olhos d’Água e à data do estudo verificou-se que existiam 15 fornos, mas que apenas oito foram registados. Entretanto, nos últimos cinco anos foram destruídos três dos quais, para dar lugar a novas fábricas. Por sua vez, o núcleo Pataias 2 localiza-se entre a Rua 25 de abril e a SECIL- fábrica de cimento branco, e uma vez mais o estudo detetou a existência de 18 fornos, mais sete do que os que estão registados na DGPC.

A produção de cal em Pataias remete para a 2.ª metade do séc. XIX e um alvará publico, registado em 1899, atribuído a Joaquim Ribeiro, permitiu inicialmente o funcionamento de quatro fornos de coser cal, localizados em Olhos d’Água. O número aumentou em 1906, com a criação de mais três fornos na freguesia, licenciados a António Vieira.

A investigação focou-se também na análise de todo o processo, desde a extração da pedra, a “enforna”, a cozedura, a “desenforna” e a própria comercialização

 

AD Footer

Artigos Relacionados

Rodas d’Aço entregam cerca de 700 quilos de comida a famílias carenciadas

A associação Rodas d’Aço Motor Clube recolheu 690 quilos (!) de excedentes alimentares durante os nove dias das...

Armazém das Artes expõe as telas que o mar “dá” a Dino Luz

As telas que o mar dá a Dino Luz vão estar em exposição na galeria do Armazém das...

André Luís vive sonho como fisioterapeuta do Athletic Bilbao

Festejou os títulos de campeão nacional enquanto fisioterapeuta do Sporting, nas temporadas 2020/2021 e 2023/2024, mas quis o...

Atletismo: Beatriz Castelhano correu para o ouro nacional

Se dúvidas houvesse, já poucas restarão: Beatriz Castelhano (Arneirense) sagrou-se campeã nacional de 100 metros, no escalão de...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!