A Câmara da Nazaré aprovou, esta sexta-feira, o despedimento coletivo dos 15 trabalhadores da Nazaré Qualifica que aguardavam reintegração.
A Câmara da Nazaré aprovou, esta sexta-feira, o despedimento coletivo dos 15 trabalhadores da Nazaré Qualifica que aguardavam reintegração. A decisão contou com os votos favoráveis da maioria socialista e dos votos contra de PSD e Grupo de Cidadãos Independentes.
Em causa está, de acordo com a proposta apresentada ao executivo, o facto de os trabalhadores não terem aceitado a proposta para resolução do contrato de trabalho por mútuo acordo depois de a empresa municipal ter informado a “inexistência de atividades para serem desenvolvidas” pelos funcionários visados. Acusação que Susana Poças, representante dos trabalhadores da Nazaré Qualifica, negou durante a reunião de câmara que decorreu na sexta-feira.
O vereador António Trindade considerou que a decisão confere uma perseguição pessoal aos trabalhadores e um ato de saneamento político. Já Belmiro Fonte considera que o despedimento é um erro político e de gestão e pediu que Walter Chicharro recuasse na decisão antes de gerar mais batalhas legais.
Apesar disso, e dos apelos dos trabalhadores da empresa municipal, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, da Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses e de Heitor Sousa, deputado do Bloco de Esquerda, a maioria socialista deliberou positivamente o despedimento. Em comunicado, a Concelhia da Nazaré da CDU lembrou que os trabalhadores em questão foram ilegalmente despedidos em 2014 e que o Tribunal de Trabalho de Leiria ordenou que o grupo de então 19 trabalhadores da Nazaré Qualifica fossem reintegrados.