A vida é um fado, dizem e escrevem muitos. Arménio Raimundo, conhecido carinhosamente por Max, fez da sua vida também o fado. Faleceu, na passada sexta-feira, aos 59 anos, vítima de cancro. A missa de corpo presente realizou-se no sábado na Igreja da Misericórdia de Alcobaça, tendo o corpo seguido para o crematório de Camarate, em Lisboa.
A vida é um fado, dizem e escrevem muitos. Arménio Raimundo, conhecido carinhosamente por Max, fez da sua vida também o fado. Faleceu, na passada sexta-feira, aos 59 anos, vítima de cancro. A missa de corpo presente realizou-se no sábado na Igreja da Misericórdia de Alcobaça, tendo o corpo seguido para o crematório de Camarate, em Lisboa.
A sua mulher Paula Teresa, com quem teve um filho, agradeceu “a todos o conforto e palavras de carinho” que lhe deram na pior hora da sua vida e enalteceu a “sentida e linda homenagem” da fadista Mónica Baptista ao “eterno Max”, que residia em Cabeço de Deus.
Os acordes da sua viola ainda pairam no ar e ecoam nas cabeças de todos aqueles que tiveram a oportunidade de ouvir este senhor da música. Desde a abertura do Fadário, em Alcobaça, há mais de um ano, que Max ajudava a escrever a história do fado nesta casa, de Emanuel Moura. O jovem fadista escreveu: “Hoje [sexta-feira] a cadeira dele estará vazia, mas o Fado continuará a ecoar em Alcobaça como ele tanto gostava! Até sempre!”.
Na Rádio Cister, aos domingos à noite, Max realizava e apresentava o programa ‘Tudo isto é Fado’.
Os amigos vão continuar a recordar o sorriso, as gargalhadas e a boa disposição. Ah, fadista!