O vestiariense Carlos Santos integra o primeiro projeto de paraciclismo de uma equipa profissional de ciclismo e reforçou a ambição de chegar aos Jogos Paralímpicos de 2016.
O vestiariense Carlos Santos integra o primeiro projeto de paraciclismo de uma equipa profissional de ciclismo e reforçou a ambição de chegar aos Jogos Paralímpicos de 2016.
Aos 47 anos, o atleta deixou as cores do Alcobaça Clube de Ciclismo, clube no qual se destacou, para firmar contrato com a W52-Quintanilha-Felgueiras, acompanhado de outros dois paraciclistas: Luís Costa, que já está apurado para as olimpíadas, e Telmo Pinão.
“É um projeto muito aliciante e que tem como objetivo conseguir pontos a nível internacional para Portugal e para chegarmos aos Jogos Paralímpicos do Rio”, explica o paraciclista, que passou a correr na classe C2, e vai participar em maio numa prova internacional em Itália. Isto depois de já ter garantido um título nacional com o novo emblema.
Carlos Santos admite sonhar com a presença no Rio de Janeiro, mas garante que não se trata de uma obsessão. “Tenho a ambição de chegar lá, mas não crio expectativas em demasia. Se a oportunidade surgir, não a vou enjeitar”, salienta o homem que já conquistou dez títulos nacionais ao longo de uma curta carreira de apenas quatro anos.
Em Felgueiras, Carlos Santos acredita ter “todas as condições” para vingar. “Competir a nível internacional era um objetivo que tinha há algum tempo e não foi possível fazê-lo no Alcobaça. Agora, espero ser capaz de o fazer”, finaliza o paraciclista.