A Câmara de Alcobaça registou um resultado positivo de 5,4 milhões de euros no exercício de 2014, repetindo os valores de 2013, ano em que também apresentou lucros na mesma ordem de grandeza.
A Câmara de Alcobaça registou um resultado positivo de 5,4 milhões de euros no exercício de 2014, repetindo os valores de 2013, ano em que também apresentou lucros na mesma ordem de grandeza.
Tal como no ano passado, os relatórios de gestão e prestação de contas da Câmara e dos Serviços Municipalizados foram aprovados com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e do CDS e o voto contra da CDU.
As dívidas de médio e longo prazo da autarquia atingem os 8,1 milhões de euros, o que representa uma redução de 1,2 milhões de euros face a 2013. “O relatório de contas demonstra e confirma que o município está mais preparado para fazer face aos concursos do quadro comunitário de apoio, Portugal2020”, justifica o presidente da Câmara.
Paulo Inácio salienta a “recuperação financeira do município, que se tem traduzido numa redução drástica da dívida a fornecedores, sendo que, no final do exercício de 2014, o município se encontra a pagar a 30 dias, o que configura um importante instrumento macroeconómico de apoio à economia local”.
A CDU e o PS já vieram a público criticar as opções de gestão do executivo de maioria relativa do PSD.
Vanda Furtado Marques (CDU) disse ter votado contra porque vota contra “a política PSD local de 2014”, que considera manter “os mesmos erros essenciais”. “Se votássemos, apenas, os documentos técnicos, votaríamos a favor, até porque este ano tivemos, pela primeira vez, oito dias, para os analisar, duma forma completa”, afirmou a vereadora, criticando o “festival de anúncios” da maioria.
Os socialistas lamentaram que o Relatório e Contas da Câmara Municipal e Serviços Municipalizados de Alcobaça tenha sido “apresentado aos vereadores, no final da reunião ordinária, e sem estar agendado. E isto, após um período de três semanas em que não tinha havido qualquer reunião do executivo”. Na declaração de voto, José Canha e Eugénia Rodrigues consideram que o documento traduz “apenas uma preocupação de gestão corrente, e afinal, um quase vazio politico”.