A Câmara da Nazaré já está a pagar os salários dos 19 trabalhadores da Nazaré Qualifica que recorreram ao tribunal para evitarem o despedimento, mas a autarquia ainda não informou os funcionários da empresa municipal da data de regresso ao trabalho, nem as funções que irão desempenhar.
A Câmara da Nazaré já está a pagar os salários dos 19 trabalhadores da Nazaré Qualifica que recorreram ao tribunal para evitarem o despedimento, mas a autarquia ainda não informou os funcionários da empresa municipal da data de regresso ao trabalho, nem as funções que irão desempenhar.
Esta segunda-feira, alguns dos trabalhadores compareceram na sessão pública do executivo municipal, mas não receberam esclarecimentos por parte da autarquia. Presente na reunião, Sérgio Januário, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, solicitou ao presidente da Câmara a resolução do diferendo, salientando estar em causa “o direito ao trabalho”.
O assunto voltou a ser abordado no final da reunião, com o executivo municipal a rejeitar, com os votos contra do PS e os votos favoráveis de PSD e GCI, uma moção apresentada por António Trindade (GCI) que defendia a reintegração imediata dos trabalhadores na Nazaré Qualifica e a reposição “da legalidade”. O vereador criticou, ainda, a “política de ter os trabalhadores em casa a receber salário”, pedindo à maioria socialista que encontre alternativas para ultrapassar o problema.
O presidente da Câmara não comentou o teor da moção, mas leu uma declaração de voto, na qual criticou a postura de António Trindade, que no anterior mandato viabilizou a transferência dos trabalhadores do município para a empresa municipal. Walter Chicharro garantiu que continuará a trabalhar no sentido de “apurar toda a verdade sobre a gestão danosa do município” nos mandatos de Jorge Barroso, classificando a moção de António Trindade de ser “vazia de verdade”.