Um ano depois da viagem, que ligou a Benedita ao Cáucaso de bicicleta, André Serrazina, um dos três beneditenses que “pedalou” na aventura durante quatro meses, lançou uma campanha de recolha de fundos para reconstruir a casa de uma das famílias que acolheu os jovens no Nepal. A habitação, situada na zona de Bhaktapur, foi destruída pelo terramoto que se registou no passado dia 25 de abril, naquela que foi já considera a maior catástrofe natural da região em mais de um século.
Um ano depois da viagem, que ligou a Benedita ao Cáucaso de bicicleta, André Serrazina, um dos três beneditenses que “pedalou” na aventura durante quatro meses, lançou uma campanha de recolha de fundos para reconstruir a casa de uma das famílias que acolheu os jovens no Nepal. A habitação, situada na zona de Bhaktapur, foi destruída pelo terramoto que se registou no passado dia 25 de abril, naquela que foi já considera a maior catástrofe natural da região em mais de um século.
Suman e a sua família acolheram por uma noite no seu quintal André Serrazina e Natalina Bordino, dois dos aventureiros que foram além do Cáucaso, seguindo para leste. “Foi um dia duro na bicicleta e começámos a procurar sítio para acampar demasiado tarde. Tivemos a sorte de encontrar a família do Suman, que nos deu espaço para acampar e uma bela noite de convívio”, recorda o beneditense, referindo que “foi engraçado conhecer de perto uma típica família de agricultores da zona de Bhaktapur, que têm uma vida simples e dura mas uma enorme alegria e vontade de partilhar o que têm“.
Não houve feridos na família nepalesa, mas a casa esta inabitável. “Contactámos o Suman logo depois do terramoto para saber se estava tudo bem. Agora estão todos em tendas improvisadas e preparam-se para enfrentar a época das chuvas”, explica André Serrazina. “O Suman nunca me pediu ajuda diretamente, mas queixou-se que nenhuma ajuda internacional chegava às aldeias. A nossa ideia é juntar algum dinheiro e mandar-lhe, para ajudar a arranjar a casa antes das chuvas”, acrescentou.
Qualquer apoio poderá ser importante, uma vez que “o ordenado médio do Nepal são 120 euros/mês”, lembra o jovem. Também o leitor poderá ajudar, enviando o valor que entender para o IBAN 5000 3501 5700 0107 5570 04 9 até dia 7 do próximo mês.