É sobre Joaquim Vieira Natividade que se vai continuar a falar na manhã e tarde deste domingo, na Estação Nacional de Fruticultura. Chega hoje ao fim a exposição ‘O homem e o cientista do século XX’ que brindou Alcobaça e o País com um testemunho que jamais perderá validade. Os seus estudos continuam a ser a base de muitos trabalhos científicos.
É sobre Joaquim Vieira Natividade que se vai continuar a falar na manhã e tarde deste domingo, na Estação Nacional de Fruticultura. Chega hoje ao fim a exposição ‘O homem e o cientista do século XX’ que brindou Alcobaça e o País com um testemunho que jamais perderá validade. Os seus estudos continuam a ser a base de muitos trabalhos científicos.
Nesta tarde de domingo, às 15 horas, decorre a mesa redonda ‘O homem JV Natividade’, com Alberto Guerreiro (Câmara Alcobaça), António Eduardo Natividade (representante da família Natividade), Isabel Costeira (DGPC) e Pedro Tavares (ADEPA), seguida da apresentação do filme ‘Flores – Mundo beleza’.
A mostra, patente desde o dia 11 de setembro, reuniu à sua volta cerca de meia centena de visitantes, que tiveram a oportunidade, através de fotografias, objetos e documentos pessoais, de recordar a vida pessoal e profissional de uma das maiores personalidades alcobacenses. Inês Silva, vereadora da Cultura na Câmara de Alcobaça, referiu, durante a abertura do colóquio, que a exposição “constituí-se como uma homenagem a um dos filhos ilustres de Alcobaça, que deixou um património rico de conhecimento e de reflexões, de experiências, de atitudes e realizações. Um homem que andava à frente do seu tempo. Ainda hoje se colhe os frutos que Joaquim Vieira Natividade semeou”.
Carolina Varela, ex-funcionária do Instituto Nacional de Investigação Agrária, garantiu que o legado de Joaquim Vieira Natividade “ainda hoje marca a subericultura nacional e internacional”, acrescentando que o engenheiro agrónomo e silvicultor “beneficiou da estabilidade do momento, bem diferente das condições atuais, nas quais os financiamentos são erráticos e as equipas voláteis”. A investigadora testemunhou que “diversas equipas lutam de forma árdua e meritória para continuar a obra” do alcobacense.
Já João Fernandes Lopes, da Fundação Lopes Fernandes e Herdade dos Leitões, salientou que a sua família jamais esquecerá o trabalho notável que o alcobacense desenvolveu nas propriedades da sua família. “É uma dívida de gratidão pelo conforto económico que proporcionou através do seu saber”, avança o também engenheiro, que relembrou a história que unia o seu avô, João Fernandes, Joaquim Vieira Natividade e Sardinha de Oliveira. Uma amizade que ainda hoje está retrata num sobreiro e numa pedra na herdade alentejana dos Leitões.
Sempre que ia até à herdade, relembra João Fernandes Lopes, Joaquim Vieira Natividade “partia para o meio das terras com os trabalhadores, ensinando-os como proceder e explicando-lhes as razões”.