Catarina Correia é mais uma jovem alcobacense a brilhar no mundo do ensino nacional. A sua média final de 19 valores, conseguida após licenciatura em Bioquímica, torna-a na melhor aluna da Universidade de Aveiro (UA). Pelo seu feito, é a vencedora do Prémio UA/Caixa Geral de Depósitos no valor de 5 mil euros.
Catarina Correia é mais uma jovem alcobacense a brilhar no mundo do ensino nacional. A sua média final de 19 valores, conseguida após licenciatura em Bioquímica, torna-a na melhor aluna da Universidade de Aveiro (UA). Pelo seu feito, é a vencedora do Prémio UA/Caixa Geral de Depósitos no valor de 5 mil euros.
Não são apenas as notas desta menina-prodígio que a tornam especial. Ao longo do seu percurso académico, Catarina Correia soube que a mãe tinha cancro e, no início deste ano, o pai teve um AVC, encontrando-se ainda hospitalizado. “Se já tínhamos motivos para orgulho, agora ainda mais. É uma filha extraordinária”, comentou ao REGIÃO DE CISTER a mãe, Cristina Mendes.
Em entrevista ao Jornal Online, daquela universidade, Catarina Correia, de 21 anos, testemunhou: “Sempre me ensinaram que a importância de ter boas notas era manter a possibilidade de escolha”. Neste momento, frequenta o mestrado em Bioquímica. A tese pretende fazê-la em Erasmus, seguida de doutoramento.
Catarina Correia garante que não há “propriamente um segredo” para terminar a licenciatura com a média de 19 valores, mas há uma palavra que define o seu percurso: persistência. “Fui muitas vezes fazer melhoria a notas que já eram consideradas muito boas, mas às quais eu sabia que podia ter dado mais de mim e feito melhor. Sempre fui muito exigente e competitiva comigo, o que me levou a fazer mais e melhor”.
A jovem alcobacense acredita que o seu futuro passa, “muito provavelmente”, por sair de Portugal e “tentar a sorte numa universidade de topo em Inglaterra”.
Enquanto criança, o seu sonho era ser mágica, mas a paixão pela área das Ciências abriu-lhe novos horizontes. Somaram-se participações em Olimpíadas nacionais e internacionais, que reforçam ainda mais esta caminhada. “A Bioquímica afigurou-se como um caminho que me permitiria averiguar os mecanismos fundamentais das doenças e, possivelmente, descobrir a cura para uma delas”, explica, ao Jornal Online, Catarina Correia.