É em Alfeizerão, no Centro de Acolhimento de Emergência Social da Santa Casa da Misericórdia daquela freguesia, que três refugiados vão tentar refazer as suas vidas. Foram dos primeiros dos 4500 refugiados que Portugal se comprometeu a acolher no âmbito do compromisso assumido pela União Europeia no final de setembro.
É em Alfeizerão, no Centro de Acolhimento de Emergência Social da Santa Casa da Misericórdia daquela freguesia, que três refugiados vão tentar refazer as suas vidas. Foram dos primeiros dos 4500 refugiados que Portugal se comprometeu a acolher no âmbito do compromisso assumido pela União Europeia no final de setembro.
Segundo José Luís Castro, provedor da instituição, são três jovens, aparentemente sem qualquer ligação familiar, oriundos de Eritreia. “Sabemos que são cristãos, o que permitirá uma integração social mais facilitada”, frisou o provedor da Misericórdia de Alfeizerão ao REGIÃO DE CISTER.
Os refugiados vão permanecer no Centro de Acolhimento de Emergência Social durante um mês, instalando-se depois numa residência na vila. “Vamos tentar utilizar a universidade sénior para o ensino da Língua Portuguesa e estamos a providenciar outras formas de completa integração”, enalteceu José Luís Castro.
A secretária de Estado, Catarina Marcelino, presente num encontro promovido pelo Speak, em Leiria, referiu que, nesta fase, as famílias com o estatuto de refugiadas estão a ser acolhidas, sobretudo, por misericórdias, pois estas instituições “têm um pacote integrado para oferecer: creche, alojamento e podem criar emprego nas suas valências”.
De recordar que Nuno Félix trouxe a primeira família de refugiados da Síria para São Martinho do Porto em outubro. Mais recentemente o casal e as três filhas aceitaram o convite da união das Juntas de Freguesia de Ovar para viver naquela cidade, oferecendo emprego e casa.