O historiador Saul António Gomes e o professor José Meco juntaram-se, neste sábado, para mais um Ciclo de Conferências, que se focou na “Administração e reformas na abadia de Alcobaça nos séculos XV e XVI” e na “Azulejaria no Mosteiro de Alcobaça”, temas expostos pelos dois oradores, respetivamente.
O historiador Saul António Gomes e o professor José Meco juntaram-se, na tarde deste sábado, para mais um Ciclo de Conferências, que desta vez se focou na “Administração e reformas na abadia de Alcobaça nos séculos XV e XVI” e na “Azulejaria no Mosteiro de Alcobaça”, temas expostos pelos dois oradores, respetivamente.
Na primeira parte da exposição oral, o historiador Saul Gomes foi proposta uma reflexão acerca da vida alcobacense, não só no campo espiritual e institucional, mas também na sua organização administrativa e sua gestão dominial. Durante a apresentação, o historiador procurou delinear e problematizar os significados das linhas de força da história da abadia cisterciense.
Um exemplo exímio de conservação e de obra adequada à época, pertence aos azulejos que revestem a chaminé da cozinha do Mosteiro de Alcobaça, “cuja montagem revela brio, enquanto a execução é extremamente cuidada no aspeto, textura e brilho”, sublinhou o docente, sendo este um exemplo da arte de azulejaria portuguesa.
Na segunda parte, José Meco, docente da Escola Superior de Artes Decorativas – Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, expôs na sua oratória as artes da azulejaria no Mosteiro de Alcobaça. Através de diversas imagens, o professor mostrou alguns dos recantos do Mosteiro de Alcobaça (referindo ainda outros monumentos nacionais) onde restam revestimentos em azulejo, alguns deles já em mau estado, que continuam a contar a história da arte decorativa de tempos passados.
Um exemplo exímio de conservação e de obra adequada à época, pertence aos azulejos que revestem a chaminé da cozinha do Mosteiro de Alcobaça, “cuja montagem revela brio, enquanto a execução é extremamente cuidada no aspeto, textura e brilho”, sublinhou o docente, sendo este um exemplo da arte de azulejaria portuguesa.
Na sua apresentação não ficaram de lado os painéis figurativos rococós da Sala dos Reis, que servem hoje de documento iconográfico, cuja origem se acredita ser lisboeta.
Os Ciclos de Conferências sobre Estudos Monásticos Alcobacenses ocorrem na Sala do Capítulo, no Mosteiro de Alcobaça, e acontecem no âmbito das comemorações dos 25 anos da inscrição do Mosteiro de Alcobaça na lista do Património Mundial da Humanidade pela Unesco.