O contrato de concessão da unidade hoteleira de luxo no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi assinado esta terça-feira, na Biblioteca do monumento. A cerimónia foi “apadrinhada” pelo ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, pela diretora-geral da Direção-Geral do Património Cultural, Paula Silva, pelo presidente da Visabeira Turismo, José Luís Nogueira, e pelo arquiteto Souto Moura, responsável pelo projeto.
O contrato de concessão da unidade hoteleira de luxo no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi assinado esta terça-feira, na Biblioteca do monumento. A cerimónia foi “apadrinhada” pelo ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, pela diretora-geral da Direção-Geral do Património Cultural, Paula Silva, pelo presidente da Visabeira Turismo, José Luís Nogueira, e pelo arquiteto Souto Moura, responsável pelo projeto.
A entrada principal do futuro hotel de luxo do Mosteiro vai estar na Rua Silvério Raposo. Contudo, o facto de a rua ser “apertada” causa alguns “constrangimentos de acesso”, pelo que Souto Moura apelou a “uma reflexão camarária” para que se consigam desbloquear algumas “questões de acessibilidade e de estacionamento”. Durante a cerimónia, o arquiteto sugeriu, ainda, a possibilidade de se construir uma nova travessia sobre o rio Alcoa para que os autocarros consigam chegar junto à entrada do hotel de cinco estrelas no Mosteiro.
Souto Moura assegurou aos presentes de que “não vão ser demolidas quaisquer paredes mestras” para construir o empreendimento. A unidade hoteleira contempla 81 quartos e 9 suites e, ainda, o aproveitamento do jardim interior do Claustro do Rachadouro, que vai estar “pontualmente ao serviço da comunidade”, garantiu o arquiteto.
Num espaço que “respira história”, José Luis Nogueira considera que é “marcante” poder estar associado “à revitalização” do Mosteiro de Alcobaça. “São espaços como estes que têm boas características para aquilo que o turismo deve ser no futuro”, acrescentou o presidente da Visabeira Turismo.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, considera que a assinatura do contrato é “um momento histórico” porque está a ser dado “um salto qualitativo” no que toca à rentabilização económica e turística do património. Já Luís Castro Mendes, ministro da Cultura, congratulou-se pelo protocolo “entre instituições públicas e setor privado” que é, aliás, uma “das prioridades da política cultural” do ministério que tutela.