Sábado, Abril 20, 2024
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Aljubarrota Medieval volta a bater recordes de público

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Cerca de 200 figurantes, acompanhados por 16 cavalos, e milhares de visitantes recuaram 631 anos para recordar a batalha medieval mais importante para a história de Portugal, ajudando a consolidar a independência do reino face a Castela. A recriação da batalha, as noites dedicadas a D. Nuno Álvares Pereira e à Padeira de Aljubarrota, o casamento medieval, os acampamentos, as mostras de armas, os torneios, as tavernas e a animação de rua juntaram, durante os quatro dias de Aljubarrota Medieval, 90 mil visitantes nas ruas da vila, mais dez mil do que no ano passado. Mais uma grande vitória, portanto.

Cerca de 200 figurantes, acompanhados por 16 cavalos, e milhares de visitantes recuaram 631 anos para recordar a batalha medieval mais importante para a história de Portugal, ajudando a consolidar a independência do reino face a Castela. A recriação da batalha, as noites dedicadas a D. Nuno Álvares Pereira e à Padeira de Aljubarrota, o casamento medieval, os acampamentos, as mostras de armas, os torneios, as tavernas e a animação de rua juntaram, durante os quatro dias de Aljubarrota Medieval, 90 mil visitantes nas ruas da vila, mais dez mil do que no ano passado. Mais uma grande vitória, portanto.

O número, que bateu todos os recordes do evento, é avançado pelo presidente da Junta de Aljubarrota, que se mostra bastante satisfeito com o balanço de um dos maiores eventos do concelho de Alcobaça. “A noite da padeira foi um sucesso, a noite de D. Nuno Álvares Pereira, que foi a novidade deste ano, foi um sucesso, a recriação da batalha foi um sucesso e, portanto, esta edição do Aljubarrota Medieval foi mais um grande sucesso“, sublinhou José Lourenço. 

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A recriação da Batalha de Aljubarrota, organizada pela Companhia Livre e que teve lugar no passado domingo em frente à estalagem do cruzeiro, continua a ser um dos pontos altos do evento. Em relação ao ano passado, a iniciativa contou com mais 80 figurantes trajados a rigor, entre portugueses, espanhóis e ingleses, e mais dez cavalos. “Há cada vez mais voluntários a querer participar na recriação“, conta o presidente da Junta.

E se no ano passado a organização do Aljubarrota Medieval tinha introduzido à programação do evento a noite da padeira, este ano houve uma noite dedicada ao grande estratega da vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota. “A noite de 13 agosto foi dedicada a D. Nuno Álvares Pereira, com uma projeção multimédia na fachada da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, local onde o maior militar português de sempre rezou antes de ir para a Batalha“, recordou.

Na noite da padeira, a primeira do evento, o Grupo de Teatro de São Martinho do Porto, em colaboração com a Companhia Livre, encenaram uma peça de teatro sobre Brites de Almeida, a padeira que, segundo reza a lenda, matou sete castelhanos que encontrara escondidos num forno com a sua pá. 

As noites temáticas são uma aposta da Junta de Aljubarrota e da Câmara de Alcobaça para atrair visitantes ao longo dos quatro dias da feira. E parece que tem resultado: “todos os dias as ruas e as tavernas estavam cheias”, adianta o autarca. No total foram sete as instituições da freguesia de Aljubarrota que se “instalaram” nas ruas estreitas da vila para alimentar e dar de beber aos visitantes. 
De tarde e de noite, houve acampamento civil e militar, mesteres, animação de rua, rábulas, animação de rua, música, dança, teatro, cetraria, cobras, póneis, que deram luz e vida à vila, que por estes dias, todos os anos, recua no tempo. Os torneios de armas e de xadrez complementaram a programação do evento, que culminou no casamento medieval no feriado de 15 de agosto. O presidente da Junta de Aljubarrota fala num “progama recheado”, que permitiu cumprir a missão de mais um ano. 

Para Paulo Inácio o evento Aljubarrota Medieval “tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes eventos turísticos e culturais do concelho de Alcobaça. O seu impacto internacional é cada vez mais visível dada a diversidade de nacionalidades que todos os anos visitam o concelho de Alcobaça e participam nesta celebração do legado histórico de Aljubarrota”. 

A vereadora da Cultura corrobora da opinião: “a feira medieval é um momento de consagração de uma das datas mais importantes da história de Portugal e é também uma excelente oportunidade para os mais novos de obterem uma lição de história didática e interativa”. “Trabalhamos todos os anos para melhorar toda a logística e estética deste evento tentando elevar sempre a fasquia. A cada vez maior adesão de público é uma prova de qualidade deste evento, do qual nos orgulhamos muito”, acrescenta Inês Silva. 

Para o ano há a promessa de mais uma edição da recriação festiva e dinâmica do ambiente que se vivia na Idade Média em Portugal. Apesar de já se saber quem vai ganhar a Batalha de Aljubarrota, a vitória vai sorrir a quem voltar a embarcar nesta viagem ao tempo e desfrutar da aventura.

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