O maior sonho do jovem beneditense Marco Pinto era conhecer Cristiano Ronaldo. “Era” porque já o concretizou, no passado dia 11 de novembro, graças à fundação Make-a-Wish, cuja missão é realizar desejos de crianças e jovens, entre os 3 e os 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco.
O maior sonho do jovem beneditense Marco Pinto era conhecer Cristiano Ronaldo. “Era” porque já o concretizou, no passado dia 11 de novembro, graças à fundação Make-a-Wish, cuja missão é realizar desejos de crianças e jovens, entre os 3 e os 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco.
A distrofia muscular de Duchenne é uma doença degenerativa e Marco Pinto convive com ela desde os 5 anos, idade em que foi começando a perder algumas capacidades como andar, mexer as mãos e pôr-se de pé. A mãe, Teresa Galinha, é a sua cuidadora, e foi quem acompanhou o filho nesta aventura.
“Durante o encontro só víamos a felicidade deles a transbordar dos olhares… o tempo parou durante aquele momento”, recorda. O jovem de 17 anos estava radiante por poder conhecer o seu ídolo. “Mãe, o Ronaldo cheira tão bem!” foi uma das frases que mais repetiu.
Em criança, chegou a fazer várias atividades lúdico-desportivas, mas desde 2008 que está na cadeira de rodas que hoje o leva para todo o lado.
O cachecol oficial da Seleção Nacional de Futebol e uma fotografia de Cristiano Ronaldo vieram para a Benedita com um autógrafo do craque. Mas Marco não conheceu só CR7, já que a mãe tratou de “chamar” os elementos da equipa que conseguiu identificar, para que o filho pudesse estar mais perto de todos. Fernando Santos, Quaresma e Éder juntaram-se, assim, às seis crianças doentes, que realizaram o sonho de uma vida numa hora no hotel Miragem, em Cascais.
Antes da doença de Duchenne lhe tomar conta dos movimentos, Marco sonhava ser jogador de futebol. Hoje em dia adora jogar na Playstation 4, onde domina o jogo Fifa e defronta online equipas de todo o mundo. “É o seu passatempo em casa, mas na escola adora jogar boccia”, conta a mãe. O jovem frequenta o curso profissional de Multimédia, no Externato Cooperativo da Benedita, mas não participa em todas as disciplinas devido às limitações motoras.
A superação de uma paragem respiratória a 27 de agosto do ano passado, deram alento à mãe e à irmã de Marco Pinto para que movessem “mundos e fundos” na concretização do sonho do jovem. “Aquele momento parece que cura tudo o que eles têm… Estar um dia inteiro sentado numa cadeira de rodas deve ser tão difícil”, desabafa. Além do trabalho de mãe a tempo inteiro, Teresa Galinha ainda arranja forças para dar o almoço às crianças da escola de Casal da Lagoa, na Benedita.
Brincalhão mas muito envergonhado, Marco Pinto não “deu bola” ao REGIÃO DE CISTER, durante a entrevista, mas deu o seu sorriso de cada vez que se falava em… Cristiano Ronaldo.